terça-feira, 27 de outubro de 2009

REINO de Cristo - O que é - Avisos serão dados




O Reino de Deus - o que é

Esse Reino de Deus, de qual Jesus vivia falando, vinha sendo PROMETIDO há muitos anos, desde o tempo de Isaías e Daniel, pelo menos.
Jesus até ensinou a "Oração do Pai-nosso", que pede pela VINDA dele (Mateus 6:9,10), pois somente com a VINDA dele será feita a VONTADE de Deus, “tanto no Céu como na Terra”.

Depois da morte de Cristo e de seus apóstolos, porém, como tal Reino parecia demorar bastante para chegar, muitos começaram a PENSAR que esse Reino de Deus sempre existiu.
Começaram a pensar que ele existe “apenas no coração das pessoas”.
Contudo, a Bíblia parece dizer outra coisa.

Por exemplo, quando Cristo “subiu aos céus”, depois de ressuscitado, seus apóstolos lhe perguntaram “se era naquele tempo que restauraria o reino para Israel” (Atos 1:6).
Ora, restaurar significa “deixar funcionando novamente, algo que tinha deixado de funcionar”.
Assim, só se pode “RESTAURAR” alguma coisa, SE ela já tivesse existido antes.
O reino de Israel, como um todo, já tinha existido antes, com Salomão, o primeiro Rei "filho de Davi"
Todavia, já tinha deixado de funcionar também, desde quando Nabucodonosor II destruiu Jerusalém e seu Templo, pela primeira vez. (Veja o “post” ANO 587 ou 607 - GENTIOS)

Por isso, os apóstolos falaram em “restaurar”.

Pensavam que aquele reino, que Israel já tivera, seria colocado para funcionar novamente.
Além disso, Daniel 2:44 também apoia uma data futura para a RESTAURAÇÃO do Reino.
Ali, depois de citar uma série de GOVERNOS humanos, políticos, diz que “nos dias daqueles (últimos) reis”, o Reino de Deus seria levantado na terra.
Quando se diz “nos dias daqueles reis”, parece ficar claro que o Reino seria estabelecido numa DATA futura.

E Cristo confirmou isso, em Mateus 24:30,31, quando disse que voltaria como Rei, “nas nuvens”, exatamente como Daniel havia previsto.

Ora, Daniel 7:13,14 havia previsto que, DEPOIS de uma sequência de governos humanos, Deus restauraria o Seu Reino, entronizando o Seu Filho como Rei. 
Assim, tal Reino tem a ver com a “volta de Cristo”, que se daria quando ele “aparecesse nas nuvens” (Veja o "post" sobre as NUVENS ...).
Somente a partir dessa data, então, o Reino de Deus seria implantado.

Desenho de Jesus já entronizado como Rei

Portanto, a Bíblia parece mostrar que quando se fala no Reino de Deus, se trata de um reino físico ou de um território governado por um Rei.
Esse território abrangeria o planeta inteiro, que continuaria habitado, DEPOIS de uma destruição feita na humanidade..

Isso nem seria novidade, pois já tinha acontecido antes.
Cristo não havia dito que a sua volta seria que nem "os dias de Noé"? (Mateus 24:36-39)
Naqueles dias, aquele "mundo" ou aquela "humanidade" também havia sofrido uma destruição divina, por meio do Dilúvio. 
No entanto, apesar de ter sido uma destruição da parte de Deus, houve sobreviventes e eles CONTINUARAM vivendo no mesmo planeta.

Comprovando esse ponto, de que o planeta continuaria com gente sobre ele, Isaías 45:18 já dizia que "... (Deus) havia formado a Terra, mesmo, para ser habitada" (e não para ser destruída).
E em Mateus 5:5 (na Almeida) ou 5:4 (na TEB) o próprio Jesus havia confirmado que o planeta sempre seria habitado, quando disse que "... os mansos (ou os pacíficos) herdariam a terra".
Ora, SE "herdariam a terra", parece evidente que ela continuaria a ser habitada.
Continuaria habitada, mas de uma forma diferente.

Seria uma "nova terra", muito mais justa, amorosa e solidária, conforme Isaías 65:17-25 havia prometido.
E isso nunca foi "estória mole", pois o próprio apóstolo Pedro fez essa citação de Isaías. 
Ele disse que as pessoas justas daquele tempo continuavam "aguardando aquela nova terra, na qual deveria morar a justiça" (2 Pedro 3:13).

Desenho de Cristo como Rei da “nova terra”

Seria uma "nova terra" por que emergiria de (ou teria um novo início após) uma destruição futura. Noé e seus filhos passaram pela mesma situação. Viviam numa "terra antiga" antes do Dilúvio. Depois dele, passaram a viver em uma "nova terra" (2 Pedro 3:5,6).
Ademais, não foram apenas Isaías, Pedro e Cristo que fizeram a afirmação de uma vida futura na terra.
Antes deles, Salomão também já havia dito, em Eclesiastes 1:4: "Uma geração vai e outra vem, mas a terra PERMANECE para sempre."
Portanto, as Escrituras sempre disseram isso. Sempre disseram que a Terra permaneceria habitada.

Cristo governará a Terra toda

Assim, o planeta continuaria HABITADO.
Mas as pessoas seriam governadas por homens, como sempre tinham sido, até a intervenção de Deus?
Parece que não.
Antes de Deus intervir, a Bíblia fala que "homem tem dominado outro homem para o seu prejuízo" e que "NÃO é do homem dirigir o seu passo" (Eclesiastes 8:9 e Jeremias 10:23).

Deixa claro, dessa forma, que o governo feito pelos homens não foi bom.
Só causou prejuízos a todos.
O arranjo, então, teria de ser diferente, muito melhor.

TODOS seriam governados por Cristo, que teria como seus auxiliares de governo aquele “pequeno rebanho” ou aquela parte dos seus verdadeiros discípulos e seguidores, que foi "comprada com o sangue dele, para que fossem reis e sacerdotes e REINASSEM sobre a terra" (Apocalipse 5:9,10 e 14:4,5).

Isso também NÃO seria novidade.
Seria apenas o que Cristo já havia prometido aos seus apóstolos na sua despedida, quando lhes fez aquele "pacto do Reino" (João 14:1-3 – Lucas 12:32 e 22:28-30).
Portanto, parece que o Reino NÃO poderia ser algo que existisse "somente no coração das pessoas".

Se ele existisse "apenas no coração das pessoas", a Bíblia não teria determinado uma DATA para o seu início e ele já estaria operando sobre a humanidade há muito tempo, o que não combinaria com os absurdos que se vê pela face da Terra.
Parece mais provável que ele signifique, mesmo, um governo divino.

Nesse caso, significaria que um Rei governaria o seu território (que seria a terra toda).
Quando começasse a operar, o planeta se transformaria naquela "nova terra", na qual "não haveria mais morte, nem clamor nem dor", conforme havia sido prevista por Isaías 65:17-25, citada pelo apóstolo em 2 Pedro 3:13 e descrita em Apocalipse 21:1-4.

A garantia de que o Reino funcionaria desse jeito, seria o EXEMPLO que Cristo havia deixado, na sua primeira passagem pela Terra.
Naquela ocasião ele MOSTROU que seria assim, pois percorria Israel junto com os seus discípulos "ensinando e pregando o evangelho do Reino, e CURANDO todas as enfermidades". (Mateus 9:35)
Não ficou só nas palavras.
Deu poder aos seus apóstolos, ensinando-os: 
"E indo, pregai, dizendo: é CHEGADO o Reino dos céus. Curai... ressuscitai... de graça!" (Mateus 10:7,8)

Ora, se quando curava, alimentava ou ressuscitava as pessoas, Cristo lhes dizia que “... era chegado o Reino dos céus...”, aquele Reino, então, era associado com a obra que ele fazia.

Aqueles milagres só eram feitos pelo poder daquele Reino que havia chegado para aquelas pessoas.
Tudo aquilo que ele e seus apóstolos fizeram, deu testemunho de que Deus, por meio daquele Reino que pregavam, tinha e tem condições de solucionar todos os problemas que afligem à humanidade.
NÃO houve problema que Jesus não resolvesse.

Ele curou todos os tipos de doenças (Mateus 15:30), RESSUSCITOU algumas pessoas, alimentou milhares de outras, esclareceu o modo certo de adoração e, inclusive, teve "controle do clima" acalmando tempestade.

Desenho de Jesus ressuscitando uma menina

Desenho de Jesus curando a “mulher encurvada”

Portanto, o povo CONFIRMOU o poder do Reino de Deus, que foi mostrado pelas ações que Jesus e seus apóstolos fizeram naquela época.
Isaías 25:8 e 33:24 não havia dito que chegaria um tempo que "não haveria mais doenças nem mortes"? 
Depois da passagem de Cristo, poderiam ter a certeza disso, pois, com os seus atos, ele havia eliminado tanto a doença como a morte, para algumas pessoas.

Jesus mostrou que não somente "tinha o poder de acabar com a doença e a morte" (Hebreus 2:14 - João 11:43,44), como mostrou, também, que as doenças existentes NÃO seriam "culpa de Deus". 

Quando curou "a mulher encurvada", ele disse que Deus NÃO tinha nada a ver com as doenças das pessoas e que o CAUSADOR da doença dela era outro (Lucas 13:11-16). Veja também Jó 2:7.

Além disso, em Mateus 8:2,3, mostra que Jesus não só tinha o poder de curar as pessoas, mas que também QUERIA curá-las.
Ele tinha pena dos doentes e dos mortos (João 11:33-36).
Consolando as pessoas, disse que, no futuro, tais sofrimentos NÃO mais existiriam.
Era só esperar a volta dele (Mateus 24:3,30,31).

Era só uma questão de mais algum tempo.
Cristo viveu no período de tempo concedido aos gentios (ou não judeus).
Por isso que ele não pôde endireitar tudo naquela ocasião.
O tempo dele ainda estava por vir.

Contudo, SE "ele ainda não poderia endireitar", poderia MOSTRAR como tudo seria resolvido.
E foi o que fez.
MOSTROU o que faria, quando "voltasse no poder do seu Reino"
Curou, alimentou, ressuscitou, etc. (Mateus 9:35 e 10:7,8)
Mas também avisou que somente quando aquele tempo concedido para as nações terminasse, ele poderia endireitar a situação humana, fazendo tudo aquilo que já havia feito novamente (Lucas 21:24 - Mateus 6:9,10 - Atos 1:6 - Daniel 7:13,14 - Mateus 24:30,31).

Até que voltasse, a humanidade estaria vivendo no tempo das nações.
Elas que teriam autoridade sobre as pessoas.
Elas que resolveriam as coisas, conforme achassem melhor (Romanos 13:1 - João 19:10,11 - Mateus 18:36).

Completado esse tempo, seria a época da volta de Cristo então e, com ela, o julgamento final de Deus. (veja o "post" ANO 587 ou 607 - GENTIOS)
Aí, sim, as coisas seriam resolvidas de um modo definitivo.

Portanto, aquela primeira vinda de Jesus serviu para MOSTRAR, apenas, como as coisas seriam resolvidas.
A nação de Israel já havia tido uma pequena amostra, nos dias de Salomão, de como seria o Reino de Deus. Cerca de MIL anos depois, com as ações de Jesus e de seus apóstolos, o povo teve uma amostra ainda maior e mais completa.
As pessoas viram pessoalmente e sentiram na própria pele o poder que Deus tinha para resolver todos os problemas. Mas teriam de esperar mais um "tempinho" para que as coisas se arrumassem de vez.

Sabiam que, com a morte humana de Jesus e dos apóstolos, aqueles milagres cessariam (1 Coríntios 13:8,13).
Mas sabiam, também, que aquele Reino que vinham aguardando um dia seria RESTAURADO (Atos 1:6).
Se não foi restaurado naquela época, sabiam que a restauração se daria no futuro.
Até aquela época, pensavam no reino de Salomão, mas com a primeira vinda de Cristo, sabiam que o Reino de Deus, que haviam visto em plena ação com os próprios olhos, seria muito melhor.
Além de ser muito melhor, Cristo ainda havia prometido que os seus apóstolos também governariam esse Reino, associados com ele (Lucas 22:28-30). 

PORÉM, os discípulos sabiam que os milagres daquele tipo que haviam feito, somente se repetiriam e se tornariam definitivos muitos anos depois, quando Jesus voltasse "no poder do seu Reino" e quando reinassem associados com ele (Mateus 24:30,31 - João 14:1-3 - Lucas 12:32 - Apocalipse 5:10).
No futuro, então, todos estariam juntos outra vez e tudo seria REPETIDO.
Todas aquelas curas, alimentações, ressurreições, etc., seriam feitas novamente.
Agora, porém, seria melhor. 
Não seriam feitas apenas em Israel, mas sim no mundo todo.
E as curas e ressurreições não seriam "provisórias", como daquela primeira vez, mas seriam definitivas ou para sempre.

Esse é o Reino prometido por Cristo (Mateus 6:9,10,33).

Como visto, NÃO parece morar "apenas no coração das pessoas".
Em vez disso, parece ter uma data certa para ser estabelecido.
Repetindo, então:
Quando ele começasse a operar, DEPOIS da intervenção de Deus nos assuntos humanos (Marcos 13:32), o planeta se transformaria naquela "nova terra", na qual "não haveria mais morte, nem clamor nem dor", conforme havia sido previsto por Isaías 65:17-25, antes de Cristo, e havia sido novamente citado, depois de Cristo, em 2 Pedro 3:13, e confirmado de novo em Apocalipse 21:1-4.

Será que vamos aproveitar a chance de pesquisarmos mais a respeito dele (Atos 17:11 - João 17:3,17), para que tenhamos a chance de vivermos sob tal Reino (Mateus 22:36-40 - Sofonias 2:3), ou iremos “perder o bonde da História?



Crédito dos Desenhos: Postagens da Internet




Um comentário:

  1. Existem várias interpretações, mas uma que parece se AJUSTAR à Bíblia, de uma forma coerente, mostra que Jesus, DEPOIS de ser ressuscitado por Deus (Atos 2:32), ficou assentado à direita Dele (Atos 7:55), "dominando no meio dos inimigos dele" (Salmos 110:1,2), a partir de então.

    PORÉM Jesus teria de ficar nessa "espera", até que TERMINASSE (ou se completasse) "o tempo dos gentios", como ele mesmo disse em Lucas 21:24-28.
    Somente depois dessa DATA, então, ele "voltaria", para COMPLETAR a sua obra como o "Filho do homem" (Daniel 7:13,14 e 2:44), que havia se INICIADO, quando foi batizado por João Batista (Lucas 3:1-3,23) e que TERMINARIA, depois que fizesse o seu JULGAMENTO, quando entregasse o REINO a Seu Pai, LIVRE do "pecado de Adão" (Romanos 5:12-19).

    Isso tudo só aconteceria, quando ocorressem, inicialmente, os fatos relatados em Apocalipse 12.
    Haveria uma "GUERRA no céu" (Apocalipse 12:7-12), cujos REFLEXOS seriam sentidos na Terra (Mateus 24:3-14,29-31.
    Nesse tempo, seria um autêntico "AI da terra", pois as pessoas teriam os seus SOFRIMENTOS muito aumentados. O próprio Jesus disse que "haveria ANGÚSTIA das nações, NÃO sabendo o que fazer, e que as pessoas estariam DESMAIANDO de temor, pelo que veriam sobre a Terra" (Lucas 21:24-28).

    Por isso que existe a possibilidade do "tempo dos gentios" ter TERMINADO em 1914, quando irrompeu a Primeira Guerra Mundial, que poderia ter sido apenas um REFLEXO daquela "Guerra no céu" (as DUAS guerras, no Céu e na Terra, teriam sido SIMULTÂNEAS, ou teriam acontecido ao MESMO tempo.

    Jesus já estava "esperando", no Céu, que esse "tempo dos gentios" terminasse e, com isso, que o tempo para completar a sua obra chegasse.
    Depois que CHEGOU, ele poderia completar a sua obra, mandando seus REPRESENTANTES avisarem as pessoas sobre a sua "volta" (Mateus 24:14 e 25:40).
    Depois desses AVISOS, poderia executar a humanidade iníqua.

    A seguir, RESSUSCITARIA todos os mortos, dos séculos anteriores (João 5:28,29), lhes estendendo os benefícios de seu sacrifício, que os levaria à PERFEIÇÃO.
    Depois de cerca de MIL anos (Apocalipse 20:3), haveria um NOVO julgamento (Hebreus 9:27) e estaria tudo RESOLVIDO.
    Os aprovados viveriam para sempre.
    Os iníquos seriam ELIMINADOS para sempre (Provérbios 2:21,22).
    Toda a criação VOLTARIA a ser perfeita, como Deus havia PROJETADO, desde o início (Gênesis 1:28-31 - Isaías 55:11 - Apocalipse 21:1-4).
    A seguir, ele mesmo se submeteria a Seu Pai, para que TUDO voltasse a ser como deveria ter sido, desde a criação de Adão. (1 Coríntios 15:26-28).

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