Segundo a Bíblia, exatamente no limite previsto por Deus (Gênesis 15:13-16), a nação de Israel, sob a liderança de Moisés, fugiu do Egito com muitos bens, no ano de 1513 AEC (para comprovar essa "data", veja o "post" Cronologia).
Uma "curiosidade": juntando-se o "capítulo" e o primeiro "versículo" dessa citação de Gênesis, dá "1513".
Deus falava para Abrão que seus descendentes serviriam a um povo (que se revelaria no Egito), mas que, depois, ficariam LIVRES e "sairiam de lá com muitos bens".
Talvez seja apenas uma coincidência, mas os judeus fugiram do Egito em 1513 a.C.
Uma "curiosidade": juntando-se o "capítulo" e o primeiro "versículo" dessa citação de Gênesis, dá "1513".
Deus falava para Abrão que seus descendentes serviriam a um povo (que se revelaria no Egito), mas que, depois, ficariam LIVRES e "sairiam de lá com muitos bens".
Talvez seja apenas uma coincidência, mas os judeus fugiram do Egito em 1513 a.C.
MAS, nessa fuga, eles atravessaram o Mar Vermelho, de um modo milagroso.
Por meio de
Moisés, Deus, cujo nome é representado pelas quatro letras JHVH, ou
YHWH (Êxodo 3:14,15), fez com que as águas formassem como que “duas
paredes, deixando um corredor seco no meio”, pelo qual puderam fugir e por onde os egípcios os perseguiram. (Êxodo 14)
Depois que os judeus atravessaram, Moisés fez um gesto e o mar voltou ao normal, desfazendo o "corredor" e AFOGANDO aqueles egípcios.
Atravessaram pelo Mar Vermelho.
Mas pelo Golfo de Suez ou pelo Golfo de Ácaba?
Depois que os judeus atravessaram, Moisés fez um gesto e o mar voltou ao normal, desfazendo o "corredor" e AFOGANDO aqueles egípcios.
Desenho da travessia do Mar Vermelho
Mas pelo Golfo de Suez ou pelo Golfo de Ácaba?
A cada
tempo, surgem novas hipóteses. Uma que tem ganhado certo destaque, de
fins do século 20 para cá, é a de Ron E. Wyatt, arqueólogo amador
norte-americano.
De 1978 a 1984, ele também andou pesquisando a "rota do Êxodo". Faleceu em 1999.
Contudo, nas muitas fotos e anotações, que deixou a respeito, reuniu algumas evidências que poderiam ALTERAR o local da travessia e a localização do monte Sinai.
De 1978 a 1984, ele também andou pesquisando a "rota do Êxodo". Faleceu em 1999.
Contudo, nas muitas fotos e anotações, que deixou a respeito, reuniu algumas evidências que poderiam ALTERAR o local da travessia e a localização do monte Sinai.
Embora
esses dois lugares nunca tivessem sido confirmados pela arqueologia,
muitos acreditavam e ainda acreditam que os israelitas fugiram pelas
proximidades do atual Golfo de Suez e que, depois, receberam os Dez
Mandamentos na península egípcia do Sinai, onde hoje existe o Mosteiro
de Santa Catarina.
Mosteiro de Santa Catarina, acima, na Península do Sinai, no Egito, onde ACHAVAM que era o Monte Sinai (seta abaixo)
Em AZUL, o Mosteiro de Santa Catarina, em VERDE, a praia de Nuweiba e em AMARELO, o Monte Sinai na Arábia
Monte Sinai verdadeiro, na Arábia Saudita
# Por
exemplo, ele descobriu duas COLUNAS, no estilo ou no formato fenício,
que continham “inscrições feitas em hebraico antigo”, com dados que
poderiam ser do Êxodo. Elas foram fotografadas.
Uma, com a inscrição ilegível, ficava do lado egípcio, na praia de Nuweiba.
Outra, com a mesma inscrição, mas bem legível, ficava defronte, na Arábia Saudita.
Uma, com a inscrição ilegível, ficava do lado egípcio, na praia de Nuweiba.
Outra, com a mesma inscrição, mas bem legível, ficava defronte, na Arábia Saudita.
A inscrição dizia: “Egito – Salomão – Edom – morte – Faraó – Moisés – JHVH”.
Coluna do Egito
Coluna da Arábia, que depois foi retirada
Em Êxodo
15:1-21, diz que, quando saíram do Mar, fizeram uma “comemoração”.
Outras partes mostram que diante de acontecimentos importantes, em que
Deus estava presente, os israelitas MARCAVAM tais locais. Essa coluna
poderia ser, então, o marco daquela comemoração ou o marco do lugar de
onde tinham saído.
Mais tarde, a que estava na Arábia foi retirada.
Deixaram, no seu lugar, um outro marcador (marca-bandeira), também fotografado.
Mais tarde, a que estava na Arábia foi retirada.
Deixaram, no seu lugar, um outro marcador (marca-bandeira), também fotografado.
Aviso (marca-bandeira) onde retiraram a coluna
# De 1978
para cá, defronte dessas colunas, numa profundidade de até 60 metros do
mar, foram ENCONTRADOS outros detalhes, como um “osso fêmur” e algumas
“costelas humanas”.
Mas o que mais chamou a atenção foram algumas RODAS de carruagens egípcias, revestidas com os corais.
Rodas de vários tipos: com quatro, seis e oito raios.
Algumas delas, “folheadas a prata e a ouro” (talvez fossem as dos oficiais ou as do Faraó). “As de oito raios foram usadas na Dinastia 18” (anos 1500 AEC). A Bíblia diz que Faraó usou “todos os seus carros” (Êxodo 14:7).
Mas o que mais chamou a atenção foram algumas RODAS de carruagens egípcias, revestidas com os corais.
Rodas de vários tipos: com quatro, seis e oito raios.
Algumas delas, “folheadas a prata e a ouro” (talvez fossem as dos oficiais ou as do Faraó). “As de oito raios foram usadas na Dinastia 18” (anos 1500 AEC). A Bíblia diz que Faraó usou “todos os seus carros” (Êxodo 14:7).
Osso fêmur humano
Costelas humanas mineralizadas
Acima, roda "folheada a ouro e/ou prata", onde os corais NÃO se agregam
Rodas tomadas pelos corais
Carro egípcio do tempo do Êxodo
Roda de seis raios achada no fundo do mar
O fundo
dessa faixa de mar, entre as colunas, “se parece com um caminho plano,
sem obstáculos” e atinge uma profundidade total de 110 metros (que seria
mais do que suficiente para ter afogado os egípcios).
Sob as águas, foram encontradas pedras alinhadas nos dois lados, como se fossem o “limite de um caminho”.
Caminho plano e limpo, sob as águas
Existe como uma PONTE submersa no centro, por onde atravessaram. À direita e à esquerda dela, o Mar é bem mais profundo
De Nuweiba até a Arábia, são 18 quilômetros
# A praia
desse local egípcio (Nuweiba), segundo os especialistas, é a ÚNICA que
poderia ter abrigado aqueles israelitas, naquela região do Mar Vermelho,
pois o número deles era muito grande (mais de dois milhões de pessoas,
entre homens, mulheres e crianças).
Digno de nota é que, por detrás dela, só existem altos montes.
Quem passasse por aquele caminho, vindo do Norte, quando chegasse a Nuweiba, ficaria ENCURRALADO.
Quem passasse por aquele caminho, vindo do Norte, quando chegasse a Nuweiba, ficaria ENCURRALADO.
Praia de Nuweiba, no Egito
Vista de cima - Caminho branco para a praia
Chegada à Nuweiba - Atrás, os egípcios; aos lados os Montes e na frente o Mar
Na frente, só teria o mar. Atrás, os egípcios e, dos lados, só teriam os montes.
A situação
ficaria idêntica à que a Bíblia mostra, mas os nomes dos locais, onde
ficaram encurralados, são diferentes. Não são os mesmos que se vêem na
atualidade (Êxodo 14:2,3). Todavia, como visto, os lugares certos não
foram confirmados até hoje, pela história.
Naquela época, portanto, poderiam ser conhecidos por outros nomes, como será visto mais adiante.
Naquela época, portanto, poderiam ser conhecidos por outros nomes, como será visto mais adiante.
# Um mapa antigo aponta que Jetro, ou o SOGRO de Moisés, morava na região da atual Al Bad, na Arábia.
# Em
Horebe, encontrou uma rocha partida, que poderia ser aquela por onde
“teria saído água das pedras” como no episódio “Massá e Meribá” (Êxodo
17:6).
Ele teria achado, também, alguns poços, no acampamento. Poderiam ser parte daqueles que “recebiam e guardavam a água que descia do monte para o povo” (Deuteronômio 9:21 – Êxodo 19:23).
Teria achado, ainda, certos arranjos de pedras, que poderiam ser “aquelas das doze colunas” feitas (Êxodo 24:4).
Ele teria achado, também, alguns poços, no acampamento. Poderiam ser parte daqueles que “recebiam e guardavam a água que descia do monte para o povo” (Deuteronômio 9:21 – Êxodo 19:23).
Teria achado, ainda, certos arranjos de pedras, que poderiam ser “aquelas das doze colunas” feitas (Êxodo 24:4).
Diz que algumas pedras foram retiradas pelos árabes e levadas para uma Mesquita da cidade de Hagl.
De qualquer forma, numa foto tirada, mostra alguns “arranjos antigos de pedras” que foram organizados por seres humanos, sem dúvida. Isso mostraria que, naquele ermo, em algum tempo anterior, pessoas teriam passado ou vivido por lá.
De qualquer forma, numa foto tirada, mostra alguns “arranjos antigos de pedras” que foram organizados por seres humanos, sem dúvida. Isso mostraria que, naquele ermo, em algum tempo anterior, pessoas teriam passado ou vivido por lá.
Meribá? As beiradas estão lisas, como se fossem lavadas pelas águas
Altar de pedras. Seria "JHVH Nissi"? (Êxodo 17:15)
Arranjo de pedras feito por pessoas
Restos das 12 colunas
Foram achados vários poços feitos (seta "well")
# Mas o mais importante foi a descoberta de que o topo do Monte Horebe estava QUEIMADO.
A Bíblia
fala que, quando foram dados os Dez Mandamentos a Moisés, devido à
presença de Deus, o “... monte estava todo envolto em fumaça... a glória
de Deus aparecia como um FOGO devorador... a montanha estava em
chamas...” (Êxodo 19:18-20 – 24:17, Deuteronômio 4:11).
Exploradores que viram essas pedras, que formam o topo do monte, disseram que elas estavam mesmo QUEIMADAS. Quando as quebraram, viram que estavam “queimadas só por fora”.
Não eram daquelas pedras escuras por natureza (por dentro e por fora).
Apesar de estarem enegrecidas externamente, por dentro continuavam claras.
Parecia que tinham passado, mesmo, por um fogo abrasador.
Ron também
achou uma CAVERNA, que poderia ter sido aquela na qual o profeta Elias
se escondeu em Horebe, quando fugira da rainha Jezabel (1 Reis 19:8,9).
Note que há uma ÁRVORE crescendo entre as pedras, no alto da caverna, e que as pedras se parecem com as TÁBUAS em que foram escritos os "Dez Mandamentos".
Dizem que Maomé, que ditou o Alcorão, visitou o Monte Sinai, nos anos 600 d.C., e falou sobre a ÁRVORE, que cresce entre as pedras no topo.
Exploradores que viram essas pedras, que formam o topo do monte, disseram que elas estavam mesmo QUEIMADAS. Quando as quebraram, viram que estavam “queimadas só por fora”.
Não eram daquelas pedras escuras por natureza (por dentro e por fora).
Apesar de estarem enegrecidas externamente, por dentro continuavam claras.
Parecia que tinham passado, mesmo, por um fogo abrasador.
Monte Sinai (de pedras claras) MAS com o cume QUEIMADO
Monte Sinai ao fundo
Note que há uma ÁRVORE crescendo entre as pedras, no alto da caverna, e que as pedras se parecem com as TÁBUAS em que foram escritos os "Dez Mandamentos".
Dizem que Maomé, que ditou o Alcorão, visitou o Monte Sinai, nos anos 600 d.C., e falou sobre a ÁRVORE, que cresce entre as pedras no topo.
Pedras defronte do Monte Sinai. Seta mostra a "árvore" e o retângulo mostra a possível "caverna de Elias"
Foi achado
com certeza, também, um lugar onde poderiam ter feito o “altar do
bezerro de ouro” (Êxodo 32:5,19). Acharam umas rochas com a inscrição de
uns bezerros (ou bois), em estilo egípcio.
Na Arábia
toda, somente lá encontraram esse tipo de figura. Inclusive o governo
Saudita, percebendo o seu valor arqueológico, o CERCOU e colocou guardas
no local.
Desenhos de bois, estilo egípcio (talvez tenha relação com o "bezerro de ouro")
Os árabes CERCARAM o local das inscrições, como patrimônio arqueológico
Associação dos fatos.
Com os
dados de Nuweiba e da Arábia, Ron fez algumas associações: Se Nuweiba
fica por perto de Midiã, na Arábia, quando Moisés fugiu do Egito na
primeira vez, antes do Êxodo, ele teria passado por lá, pois viveu
quarenta anos em Midiã, que era a terra do seu sogro Jetro (Êxodo
2:15,21). Num dia, quando conduzia os seus rebanhos, “chegou ao monte do
verdadeiro Deus, (ou chegou) a Horebe”, conforme diz Êxodo 3:1.
Êxodo
3:11,12 mostra Deus avisando Moisés que o usaria para tirar os judeus da
escravidão. Avisa-o, também, que “... DEPOIS de teres feito o povo sair
do Egito, servireis o verdadeiro Deus neste monte” (ou no Horebe, onde
conduzia os seus rebanhos). Se Moisés morava com o seu sogro, em Midiã,
na certa estaria “conduzindo os seus rebanhos” por perto de onde ele e
Jetro residiam. SE Jetro morou, mesmo, na região da atual Al Bad, na
Arábia, ele morou defronte de Nuweiba, ou um pouco mais ao sul.
Seria
apenas natural, portanto, que, “depois de ter feito o povo sair do
Egito”, VOLTASSE para aquela região, que conhecia muito bem, mesmo
porque a sua adoração a Deus teria de ser feita por ali, onde ficava o
monte Horebe. Portanto, o Monte Horebe, onde teria conduzido os seus
rebanhos, ficaria em Midiã, na Arábia, e não na península do Sinai, no
Egito.
“Por coincidência”, em Gálatas 4:25, o apóstolo Paulo fala a mesma coisa.
Ele diz que “... o monte Sinai (ou Horebe ou o monte do verdadeiro Deus) fica na Arábia”.
Com o tempo, talvez por causa de suas interpretações religiosas, teriam “mudado a localização do monte” e hoje, por causa da renda gerada pelo TURISMO na região, conservem a localização dele por lá.
Ele diz que “... o monte Sinai (ou Horebe ou o monte do verdadeiro Deus) fica na Arábia”.
Com o tempo, talvez por causa de suas interpretações religiosas, teriam “mudado a localização do monte” e hoje, por causa da renda gerada pelo TURISMO na região, conservem a localização dele por lá.
Embora
digam que a “Arábia” citada por Paulo fosse a península do Sinai, pois
"os romanos a chamavam assim", tudo leva a crer que ele se referiu à
ARÁBIA mesmo, pois no mesmo livro ele já a havia citado (Gálatas 1:17).
Ele disse que, “partiu para a Arábia, (e que) depois voltou para
Damasco”.
Talvez essa visita de Paulo, na Arábia, fosse uma visita ao Monte Sinai.
Talvez essa visita de Paulo, na Arábia, fosse uma visita ao Monte Sinai.
Naquele tempo, NÃO existia nada no local onde hoje existe o Mosteiro de Santa Catarina.
“Arábia” era mais ao leste.
Os romanos só a conquistaram com o Imperador Trajano, entre os anos 98-117 EC, muitos anos depois de Paulo. Trajano dividiu a região em três partes (Arábia Pétrea, Arábia Desértica e Arábia Feliz).
Mas Paulo tinha escrito bem antes.
Portanto, quando disse “Arábia”, provavelmente não quis dizer a região do Mosteiro, mas quis dizer, mesmo, essa região que Trajano conquistaria vários anos depois e, que, antes de ser conquistada pelos romanos, já era conhecida pelo nome de "Arábia", como Paulo escreveu.
“Arábia” era mais ao leste.
Os romanos só a conquistaram com o Imperador Trajano, entre os anos 98-117 EC, muitos anos depois de Paulo. Trajano dividiu a região em três partes (Arábia Pétrea, Arábia Desértica e Arábia Feliz).
Mas Paulo tinha escrito bem antes.
Portanto, quando disse “Arábia”, provavelmente não quis dizer a região do Mosteiro, mas quis dizer, mesmo, essa região que Trajano conquistaria vários anos depois e, que, antes de ser conquistada pelos romanos, já era conhecida pelo nome de "Arábia", como Paulo escreveu.
Alterações de nomes antigos
Quanto à
mudança de alguns nomes antigos, qualquer um de nós pode perceber, em
outras passagens bíblicas, que isso realmente ocorreu, naquela região.
Por
exemplo, Êxodo 17:8-13 mostra que quando estavam acampados em Refidim,
travaram um combate com AMALEQUE (ou com descendentes de Esaú ou Edom).
Por quê? Porque acamparam na região em que eles viviam.
Aquelas eram as terras de Edom.
Em 1 Reis 11:14-18 mostra que, mais de quatrocentos anos depois, o Rei Davi também voltou por lá e destruiu muitos deles novamente (Gênesis 17:16), mas que Hadade e outros poucos edomitas conseguiram escapar. Quando Hadade escapou, tinha saído de Edom e chegado a Parã. Daí, ele e os outros foram para o Egito.
Mas quando saíram de Edom, a Bíblia diz que “... levantaram-se de Midiã”.
Parece claro, portanto, que aquela região era conhecida, também, por Midiã e que era um caminho que levava ao Egito. E que, antes de se chamar Edom e Midiã, era conhecida por Seir (Gênesis 36:8,9).
Fica evidente que os nomes geográficos mudaram com o decorrer dos séculos.
Por quê? Porque acamparam na região em que eles viviam.
Aquelas eram as terras de Edom.
Em 1 Reis 11:14-18 mostra que, mais de quatrocentos anos depois, o Rei Davi também voltou por lá e destruiu muitos deles novamente (Gênesis 17:16), mas que Hadade e outros poucos edomitas conseguiram escapar. Quando Hadade escapou, tinha saído de Edom e chegado a Parã. Daí, ele e os outros foram para o Egito.
Mas quando saíram de Edom, a Bíblia diz que “... levantaram-se de Midiã”.
Parece claro, portanto, que aquela região era conhecida, também, por Midiã e que era um caminho que levava ao Egito. E que, antes de se chamar Edom e Midiã, era conhecida por Seir (Gênesis 36:8,9).
Fica evidente que os nomes geográficos mudaram com o decorrer dos séculos.
A versão
TEB da Bíblia, em 1 Reis 9:26, mostra que “O Rei Salomão construiu uma
frota em Esion-guéber, que fica perto de Eilat, na praia do mar dos
Juncos, na terra de Edom.”
A versão TNM fala “... Eziom-Géber, que está junto a Elote, à beira do Mar Vermelho...” e a versão Almeida, de 1966, fala “... Esiom-Geber, que está junto a Elote, na praia do mar de Sufe...”.
A versão TNM fala “... Eziom-Géber, que está junto a Elote, à beira do Mar Vermelho...” e a versão Almeida, de 1966, fala “... Esiom-Geber, que está junto a Elote, na praia do mar de Sufe...”.
Por um mapa
atual, vê-se que Elote (ou Eilat) fica na “beirada curva” do Golfo de
Acaba, na antiga região de Edom, ao sul do lago de sal, que é conhecido
como Mar Morto.
Porém, o único mar verdadeiro que existe por ali é o Golfo de Acaba, um braço do Mar Vermelho!
Porém, o único mar verdadeiro que existe por ali é o Golfo de Acaba, um braço do Mar Vermelho!
No entanto, o original bíblico mostra as palavras hebraicas “yam-suf”.
Sabemos que isso significa “mar dos juncos”, como a TEB traduziu.
Tanto assim, que a versão Almeida nem as traduziu completamente. Traduziu apenas a primeira palavra, deixando-as como “mar de Sufe”.
Tais detalhes mostram que alguns nomes antigos MUDARAM (ou foram atualizados), sem dúvidas.
O mar dos juncos, das canas ou o “mar de Sufe”, nos dias de hoje, nada mais é do que o próprio Mar Vermelho, junto a Elote (ou Eilat), no Golfo de Acaba!
Sabemos que isso significa “mar dos juncos”, como a TEB traduziu.
Tanto assim, que a versão Almeida nem as traduziu completamente. Traduziu apenas a primeira palavra, deixando-as como “mar de Sufe”.
Tais detalhes mostram que alguns nomes antigos MUDARAM (ou foram atualizados), sem dúvidas.
O mar dos juncos, das canas ou o “mar de Sufe”, nos dias de hoje, nada mais é do que o próprio Mar Vermelho, junto a Elote (ou Eilat), no Golfo de Acaba!
Ele já era
conhecido com o nome que tem hoje, pelo menos, do tempo dos apóstolos
para cá, pois o evangelista Lucas, que PESQUISAVA tudo o que escrevia,
disse que o Êxodo se deu pelo Mar Vermelho.
O escritor de Hebreus, que conhecia a fundo o Antigo Testamento, disse a mesma coisa (Atos 7:36 e Hebreus 11:29). Em grego, nenhum deles escreveu “mar dos juncos”.
Para defini-lo, usaram uma palavra que não deixa margem para nenhuma dúvida, pois só pode ser traduzida por “Mar Vermelho”.
O escritor de Hebreus, que conhecia a fundo o Antigo Testamento, disse a mesma coisa (Atos 7:36 e Hebreus 11:29). Em grego, nenhum deles escreveu “mar dos juncos”.
Para defini-lo, usaram uma palavra que não deixa margem para nenhuma dúvida, pois só pode ser traduzida por “Mar Vermelho”.
Assim como,
no Novo Testamento, ATUALIZARAM o nome antigo daquele mar, teriam
atualizado, também, o nome do “monte do verdadeiro Deus”.
Nos escritos hebraicos, chamaram-no de Horebe.
Nos escritos gregos, chamaram-no de Sinai.
Mas a sua LOCALIZAÇÃO sempre teria sido na Arábia, pois no mesmo capítulo sete de Atos, onde Lucas escreveu “Mar Vermelho”, escreveu também “Sinai”.
Nos escritos hebraicos, chamaram-no de Horebe.
Nos escritos gregos, chamaram-no de Sinai.
Mas a sua LOCALIZAÇÃO sempre teria sido na Arábia, pois no mesmo capítulo sete de Atos, onde Lucas escreveu “Mar Vermelho”, escreveu também “Sinai”.
Portanto, traduziu o nome tanto do mar como do monte.
É evidente que, embora os nomes fossem "traduzidos ou atualizados", o LOCAL continuaria o mesmo.
Nem o monte nem o mar poderiam sair de um lugar e ir para o outro.
Nessa parte, Lucas mostrava o discurso de Estevão, onde dizia que Moisés tinha fugido para Madiã e que, por lá, quando conduzia os seus rebanhos, lhe apareceu o anjo de Deus, no monte Sinai (Atos 7:29,30).
Nem o monte nem o mar poderiam sair de um lugar e ir para o outro.
Nessa parte, Lucas mostrava o discurso de Estevão, onde dizia que Moisés tinha fugido para Madiã e que, por lá, quando conduzia os seus rebanhos, lhe apareceu o anjo de Deus, no monte Sinai (Atos 7:29,30).
Ora, ele
estava recapitulando o que havia ocorrido com Moisés. Aquela história os
judeus já conheciam, pois havia se passado há muito tempo, conforme
constava em Êxodo 3:1,2,12.
Lucas apenas TROCOU (ou atualizou) os nomes daqueles lugares.
Onde aparecia Midiã no Antigo Testamento, em hebraico, apareceu Madiã no Novo Testamento, em grego. Do mesmo modo, onde aparecia Horebe, apareceu Sinai.
Como já visto, em Gálatas 4:25, o apóstolo Paulo fala claramente que o “o monte Sinai fica na Arábia”. Portanto, já na época dos apóstolos, muitos nomes haviam sido atualizados.
A confusão da localização do monte teria sido feita bem depois.
Lucas apenas TROCOU (ou atualizou) os nomes daqueles lugares.
Onde aparecia Midiã no Antigo Testamento, em hebraico, apareceu Madiã no Novo Testamento, em grego. Do mesmo modo, onde aparecia Horebe, apareceu Sinai.
Como já visto, em Gálatas 4:25, o apóstolo Paulo fala claramente que o “o monte Sinai fica na Arábia”. Portanto, já na época dos apóstolos, muitos nomes haviam sido atualizados.
A confusão da localização do monte teria sido feita bem depois.
De forma
que esses detalhes, mostrados pela Bíblia, mesmo sem os achados de Ron
Wyatt, parecem definir o local da travessia pelo mar.
Teriam atravessado pelo atual Golfo de Acaba e, depois de atravessá-lo, teriam acampado defronte, na Arábia (um pouco mais para o sul do local a que chegaram, se localiza o antigo Horebe, atual Monte Sinai).
Contudo, se os tais achados forem reais, quando juntados ao que a Bíblia fala, as dúvidas ficariam eliminadas de uma vez.
Teriam atravessado pelo atual Golfo de Acaba e, depois de atravessá-lo, teriam acampado defronte, na Arábia (um pouco mais para o sul do local a que chegaram, se localiza o antigo Horebe, atual Monte Sinai).
Contudo, se os tais achados forem reais, quando juntados ao que a Bíblia fala, as dúvidas ficariam eliminadas de uma vez.
Monte Horebe, na Arábia
Assim,
embora exista o monte que chamam de Jebel Musa (ou Monte de Moisés), na
península do Sinai, no Egito, onde fica o mosteiro de Santa Catarina,
parece ficar claro que a localização do “monte de Deus” é outra.
Mesmo
porque, segundo alguns especialistas, o local atual desse mosteiro seria
pequeno para abrigar TODOS aqueles israelitas. Além disso, no seu
entorno não se encontram todas as características que o acampamento dos
judeus tinha. Talvez precisassem de um vale maior e de outros detalhes
particulares, que lhes permitissem viver por ali, pelo período de dois
anos.
Já o monte
Horebe, da Arábia, fica numa região montanhosa conhecida como Wadi Hurab
(ou Vale Horebe). Até hoje os árabes a chamam assim. Nesse local
existem alguns montes, conhecidos por Jebel El Lawz.
Entre esses, por lá existe um que os beduínos chamam, também, de Jebel Musa (ou, como dizem, "a Montanha de Moisés").
Tem um vale maior e, no geral, parece mostrar aqueles outros detalhes que integravam o acampamento.
Os que vivem por lá, atuais sauditas, sempre associaram e ainda associam essa região com Moisés.
Talvez não a associem em vão, considerando que alguns detalhes parecem se encaixar, mesmo, com aqueles acontecimentos vividos por ele.
Em 1988,
Bob Cornuke, outro pesquisador, também esteve por aquelas bandas. Ele
descobriu a “landbridge” (ou “ponte de terra”) no estreito de Tiran, no
Golfo de Acaba. Contudo, esse local logo foi descartado como o ponto de
travessia, pois, segundo os especialistas, “teria sido muito raso”. Não
teria conseguido, por isso, “afogar todos aqueles egípcios que haviam
perseguido os judeus”.
Mas ele descobriu, também, um OÁSIS, que poderia ser o de Elim, aquele que “tinha 12 fontes e 70 palmeiras”, como diz Êxodo 15:27 e uma “fonte de águas amargas”, como a citada em Êxodo 15:23. Relatou, ainda, que arqueólogos sauditas lhe disseram que haviam descoberto “escritos sobre a passagem de Moisés por lá. Disseram ter descoberto, também, a SEPULTURA da esposa (Zípora) e do sogro dele (Jetro)”.
Entre esses, por lá existe um que os beduínos chamam, também, de Jebel Musa (ou, como dizem, "a Montanha de Moisés").
Tem um vale maior e, no geral, parece mostrar aqueles outros detalhes que integravam o acampamento.
Os que vivem por lá, atuais sauditas, sempre associaram e ainda associam essa região com Moisés.
Talvez não a associem em vão, considerando que alguns detalhes parecem se encaixar, mesmo, com aqueles acontecimentos vividos por ele.
Foto do
acampamento judeu: A = Casa da guarda árabe; B = Altar do bezerro de
ouro ; C = As doze colunas; D = Altar de pedras; E = Barreira de poços;
Desenho do acampamento judeu na Arábia
Mas ele descobriu, também, um OÁSIS, que poderia ser o de Elim, aquele que “tinha 12 fontes e 70 palmeiras”, como diz Êxodo 15:27 e uma “fonte de águas amargas”, como a citada em Êxodo 15:23. Relatou, ainda, que arqueólogos sauditas lhe disseram que haviam descoberto “escritos sobre a passagem de Moisés por lá. Disseram ter descoberto, também, a SEPULTURA da esposa (Zípora) e do sogro dele (Jetro)”.
Mas essa informação não foi confirmada.
Independente dessa informação não confirmada, outros detalhes parecem se encaixar.
Não é à toa que já falaram a respeito: “... de todos os achados, três são incontestáveis: as colunas do Egito e da Arábia (uma defronte de outra), as rodas dos carros egípcios no fundo do mar e o alto do monte Horebe queimado”. Na realidade, são incontestáveis mesmo.
Não é à toa que já falaram a respeito: “... de todos os achados, três são incontestáveis: as colunas do Egito e da Arábia (uma defronte de outra), as rodas dos carros egípcios no fundo do mar e o alto do monte Horebe queimado”. Na realidade, são incontestáveis mesmo.
Gostemos ou
não dos métodos dele, SE as colunas do Egito e da Arábia foram
encontradas, as inscrições delas, em hebraico antigo, se encaixam
perfeitamente.
Tanto quando se referem ao local (Golfo de Acaba, no Mar Vermelho e na antiga região de Edom e de Midiã) ou quando se referem aos fatos que aconteceram por lá (construções ou colunas de Salomão, Moisés, Faraó, Egito, morte, JHVH).
Tanto quando se referem ao local (Golfo de Acaba, no Mar Vermelho e na antiga região de Edom e de Midiã) ou quando se referem aos fatos que aconteceram por lá (construções ou colunas de Salomão, Moisés, Faraó, Egito, morte, JHVH).
Parte do
que foi achado no fundo daquela faixa de mar, defronte da praia de
Nuweiba, principalmente as RODAS, costelas, etc., parecem se encaixar,
também, com os restos dos egípcios afogados.
E se o alto do Monte Horebe (ou Sinai) estiver, realmente, com suas rochas QUEIMADAS externamente, as evidências se encaixariam novamente.
E se o alto do Monte Horebe (ou Sinai) estiver, realmente, com suas rochas QUEIMADAS externamente, as evidências se encaixariam novamente.
Nesse caso, diferentemente do que se pensava, os judeus NÃO teriam fugido pelo atual Golfo de Suez.
Teriam atravessado o Mar Vermelho, sem dúvidas, mas o teriam feito pela praia de Nuweiba, no Egito e esse lugar fica no atual Golfo de Acaba.
Depois de atravessá-lo, fizeram uma “comemoração” e deixaram uma marca no local. Mais tarde, Salomão teria feito duas COLUNAS. Uma defronte de outra.
Uma no lugar de onde saíram e outra aonde chegaram.
A partir do ponto de chegada, foram mais para o sul, na região de Midiã, onde ficaram acampados, receberam os Dez Mandamentos e viveram por dois anos, no vale do antigo Horebe, atual Monte Sinai, na Arábia.
Teriam atravessado o Mar Vermelho, sem dúvidas, mas o teriam feito pela praia de Nuweiba, no Egito e esse lugar fica no atual Golfo de Acaba.
Depois de atravessá-lo, fizeram uma “comemoração” e deixaram uma marca no local. Mais tarde, Salomão teria feito duas COLUNAS. Uma defronte de outra.
Uma no lugar de onde saíram e outra aonde chegaram.
A partir do ponto de chegada, foram mais para o sul, na região de Midiã, onde ficaram acampados, receberam os Dez Mandamentos e viveram por dois anos, no vale do antigo Horebe, atual Monte Sinai, na Arábia.
No deserto. Maná e codornizes
Mas, tendo
fugido por um ou por outro local, a nação inteira de Israel saiu naquela
época. Fazendo-se a PROGRESSÃO das cerca de “setenta pessoas”, que
entraram no Egito com Jacó, durante os 215 anos que lá ficaram, até 1513 AEC, quando saíram, verifica-se que o grande número dos que fugiram era perfeitamente possível.
Além disso,
muitos daqueles não eram israelitas. Os críticos parecem não entender a
diferença que a Bíblia faz, entre "aqueles que saíram e os naturais da
terra". Aproveitam para dizer que "... se a Bíblia fala em outros
naturais, era porque, no local para onde fugiram, já existia outra gente
(ou outros judeus) morando e os que saíram do Egito moraram juntos com
eles." Com essa afirmação, querem dizer que a povoação de Canaã ou "a
tomada da terra" foi feita em levas (ou aos poucos). Assim, teriam saído
em grupos menores do Egito e NÃO de uma vez só, como a Bíblia fala.
Mais uma vez, apenas não querem dar crédito ao que as Escrituras dizem.
Mesmo
porque, depois que saíram, passaram 40 (quarenta) anos no deserto.
Portanto, os que tivessem nascido nesse período, em relação aos outros
que tinham fugido do Egito, israelita ou não, seriam naturais daquela
nova terra ou “naturais” do DESERTO. De qualquer forma, mesmo que não
fosse exatamente assim, esse detalhe pode parecer problema para os
críticos de hoje, porém, para as pessoas daquela época, não o era. Quem
ouvisse falar ou lesse a respeito desse assunto saberia exatamente o que
o escritor quis transmitir. (WK fls. 156)
Quando no deserto, alimentaram-se do “MANÁ”.
Nesse caso, também procuram diminuir o feito, mostrando que ainda hoje ocorre algo parecido por lá, de modo natural, “sem milagre algum”.
Realmente, “graças à picada de um inseto chamado cochonilha, a planta tamargueira secreta (ou deixa escorrer) uma espécie de ‘resina branca’, com sabor de mel.”
Só que isso não ocorre o ano todo, pois essa ocorrência depende do clima para se realizar. E quando amanhece, se ficar exposta, essa resina “é atacada por formigas, que a comem.” Ademais, pode-se guardá-la, que ela se conserva. (WK fls. 120-122)
Nesse caso, também procuram diminuir o feito, mostrando que ainda hoje ocorre algo parecido por lá, de modo natural, “sem milagre algum”.
Realmente, “graças à picada de um inseto chamado cochonilha, a planta tamargueira secreta (ou deixa escorrer) uma espécie de ‘resina branca’, com sabor de mel.”
Só que isso não ocorre o ano todo, pois essa ocorrência depende do clima para se realizar. E quando amanhece, se ficar exposta, essa resina “é atacada por formigas, que a comem.” Ademais, pode-se guardá-la, que ela se conserva. (WK fls. 120-122)
Já o MANÁ bíblico é bem diferente.
Ele não dependia do clima, pois aparecia o ano todo.
Embora fosse “branco, com sabor de mel”, não se podia guardá-lo.
Se o guardasse, exceto no sábado, era atacado por VERMES, não por formigas. (Êxodo 16:15-31).
Também no deserto, por reclamarem carne, Deus mandou-lhes “um bando de codornizes”. Dizem novamente que não houve milagre nisso, pois as codornizes são aves migratórias que, na sua época, sempre passam por lá, até os dias de hoje. (WK fls. 120)
Embora fosse “branco, com sabor de mel”, não se podia guardá-lo.
Se o guardasse, exceto no sábado, era atacado por VERMES, não por formigas. (Êxodo 16:15-31).
Também no deserto, por reclamarem carne, Deus mandou-lhes “um bando de codornizes”. Dizem novamente que não houve milagre nisso, pois as codornizes são aves migratórias que, na sua época, sempre passam por lá, até os dias de hoje. (WK fls. 120)
Isso também
acontece, realmente. Todavia, o relato do que ocorreu naquela ocasião
diz claramente que aquele não tinha sido um bando normal, tendo em vista
que, depois de abatidas, as aves formaram “montes de cerca de um metro
de altura, numa área enorme”, o que não se dá nos dias de hoje. Assim,
não foi uma migração normal, mas algo totalmente DIFERENTE (Números
11:18-21,31). Contudo, os críticos que não querem aceitar a intervenção
de Deus, nesse e em outros acontecimentos, procuram mostrá-los sob o
ponto de vista humano, apenas.
Por
exemplo, encaram de modo normal o caso do “arbusto ardente” e da “água
saída das rochas”, etc., pois dizem, como já visto, que “ainda hoje tais
coisas ocorrem por lá”. Entretanto, se aquelas ocorrências foram
consideradas anormais ou milagrosas, são bem DIFERENTES das que existem
atualmente, conforme visto no caso do “maná”.
A divisão
das águas também foi repetida em laboratório, por cientistas japoneses,
em 1994 da Era Comum. Descobriram que “aplicando um forte campo
magnético nas águas marinhas, elas se dividem e formam um corredor seco
no meio”. Todavia, não adianta se saber disso, quando não se têm os
meios de fazê-lo, em escala anormal, como foi feito daquela vez.
Sabe-se que
o planeta tem um forte campo magnético, mas quem poderia usá-lo, como
foi usado naquela ocasião? HOMEM nenhum poderia fazê-lo, pelo menos até
agora.
Na realidade, a Bíblia mostra que, naquela fuga, "... o mar retrocedeu por um forte VENTO oriental, durante toda a noite" (Êxodo 14:21).
Na realidade, a Bíblia mostra que, naquela fuga, "... o mar retrocedeu por um forte VENTO oriental, durante toda a noite" (Êxodo 14:21).
Entretanto,
apesar de ter sido um acontecimento grandioso, fora da Bíblia NÃO se
fala nele, nem mesmo no Egito. Isso não deveria causar estranheza,
porém, considerando que os egípcios, como as demais nações, costumavam
relatar, apenas, as vitórias.
E o Êxodo foi uma enorme derrota, tanto para a nação como para os seus deuses.
Nessa condição, nunca seria relatado.
E o Êxodo foi uma enorme derrota, tanto para a nação como para os seus deuses.
Nessa condição, nunca seria relatado.
Críticos não aceitam
Porém,
ainda que achassem REGISTROS que ninguém pudesse duvidar, os críticos
procurariam deturpá-los. Dificilmente os aceitariam como legítimos, pois
consideram tal fuga como "apenas uma lenda" e a maioria deles NÃO
querem aceitar a Bíblia como uma fonte histórica segura.
Para se ter uma idéia de como tais críticos agem em relação às Escrituras, basta se ver este exemplo:
Em 1820, foi achado um documento, conhecido como "papiro de Ipuwer".
Em 1820, foi achado um documento, conhecido como "papiro de Ipuwer".
Bastante tempo depois, foi decifrado por A. H. Gardiner, em 1909.
É guardado no Museu Leiden, da Holanda.
O conteúdo
desse documento parece COINCIDIR com o que as Escrituras falam, a
respeito das “pragas do Egito”, ocorridas no tempo do Êxodo.
Papiro Ipuwer original
A tradução de Ipuwer, COMPARANDO-O com o livro do Êxodo, pode ser vista no "site" abaixo:
Porém, os críticos o usam de uma maneira ambígua e conveniente para eles.
Se o
consideram como história real, datam-no dos anos 1900 AEC. Dizem que se
trata de um relato feito por Ipuwer a um Faraó idoso. Por ser idoso,
dizem, só poderia ser Pepi II, que viveu naquela época.
Contudo, parecem existir evidências de que o relato seria da época do Êxodo.
Nesse caso,
admitindo-se que a ocorrência se deu nos anos 1500 AEC, dizem que é
apenas um “conto literário ou uma oração a algum deus”.
Portanto, não seria uma história real.
Assim, SE foi um personagem histórico e relatou fatos acontecidos, dizem que viveu nos anos 1900 AEC.
Mas SE ficar comprovado que o escrito data dos anos 1500 AEC, a mesma época das pragas bíblicas, dizem que “é apenas um conto” e que, por isso, não teria nada a ver com o castigo sofrido pelos egípcios.
Mas SE ficar comprovado que o escrito data dos anos 1500 AEC, a mesma época das pragas bíblicas, dizem que “é apenas um conto” e que, por isso, não teria nada a ver com o castigo sofrido pelos egípcios.
Na realidade, o relato de Ipuwer poderia apoiar ou não o que a Bíblia diz.
Contudo,
numa análise honesta, se fosse real e concordasse com as “pragas do
Egito”, teria de ser admitido. Se NÃO fosse verídico ou se não
concordasse, teriam de admitir também.
O que não pode existir é essa manipulação que os críticos fazem.
Como já
visto, se dizem que é real, alteram a data (para não coincidir com as
pragas). Se comprovam a data, idêntica à das pragas, dizem que “o relato
é ficção ou oração ou apenas um conto literário”.
De qualquer forma, embora exista tal documento, "Ipuwer" NÃO serve para comprovar as “pragas bíblicas”.
Além desse,
existem alguns outros, como as FOTOS que Charles Forster fez, em 1862,
na península do Sinai, anexa ao Egito. Na parte que os árabes chamam de
“Wadi Mukattab” (ou Vale das Inscrições), encontrou “inscrições feitas
em hebraico antigo, dando detalhes da fuga do Egito”.
Porém, pouca gente conhece tais provas. Evitam divulgá-las, pois NÃO querem que sirvam para apoiar a historicidade da Bíblia.
José no Egito. Faiyum.
A Bíblia diz que, quando os judeus saíssem do Egito, "deveriam levar os ossos de José" (Gênesis 50:25,26), que havia sido governante por lá.
Mas, para
variar, os críticos dizem que ele nem existiu! Contudo, mesmo que
achassem registros de sua existência, os críticos sempre dariam um jeito
de “ajustar” ou de deturpar as provas existentes. Tal ajuste nem seria
novidade, pois já o haviam feito com “Abrão, Ipuwer, Davi, Isaías,
Daniel, Chrestus, alfabeto, etc.”.
Inclusive neste caso de José, parece que tentaram, mesmo, “ajustar as coisas”.
Faiyum, por exemplo, é um oásis no Egito.
Lá existe um curso artificial de água chamado “Bahr Yusuf” (ou Canal de José). Tem mais de 300 quilômetros, partindo de um desvio no Rio Nilo. Desde os tempos antigos até hoje, o povo de lá diz que foi mandado construir pelo José bíblico.
Mas, como
os árabes também têm uma tradição sobre um “José, que foi Grão-vizir do
Faraó” (WK fls. 93), os críticos dizem que esses dois são pessoas
diferentes. No entanto, essa afirmação de que “são pessoas diferentes”,
se encaixa perfeitamente na teoria da “não existência” dele.
Lá existe um curso artificial de água chamado “Bahr Yusuf” (ou Canal de José). Tem mais de 300 quilômetros, partindo de um desvio no Rio Nilo. Desde os tempos antigos até hoje, o povo de lá diz que foi mandado construir pelo José bíblico.
Retângulo mostra a localização de Fayum, onde termina o Canal.
Ora, se
existiram dois forasteiros governantes do Egito, com o nome de José,
aquele Canal construído continua NÃO provando nada, pois poderia “ter
sido construído pelo José da tradição árabe" (e não por aquele José que
foi vendido, filho de Jacó).
Fácil, não?
Pelos dois nomes parecidos, dão um jeitinho rapidinho numa evidência concreta.
Fácil, não?
Pelos dois nomes parecidos, dão um jeitinho rapidinho numa evidência concreta.
É o mesmo
raciocínio que os críticos usam para o caso “Chrestus”, no qual procuram
NEGAR a existência histórica de Cristo e dos primitivos cristãos (Veja o "post" Chrestus).
Procuram
dizer, também, que Moisés NÃO escreveu a "Torah" (ou A Lei), como são
conhecidos os cinco primeiros livros da Bíblia, que são Gênesis, Êxodo,
Levítico, Números e Deuteronômio.
No entanto, nesses primeiros livros existem algumas palavras egípcias como "selo" (hotam) e "linho fino" (sash), conforme Gênesis 41:42. Além dessas, existem outras.
Os nomes Merari, Hofni e Finéias também são egípcios.
Quanto aos nomes, isso reforça mais o fato deles terem morado por lá, pois se chamavam os seus familiares assim, seria porque teriam conhecido outras pessoas com esses nomes ou porque conheceriam o significado deles. O mais interessante é que esses termos egípcios só aparecem, originalmente, nesses primeiros livros. Reforça o fato de que eles foram escritos, mesmo, por alguém que conhecia a fundo essa linguagem, o que se encaixaria em Moisés, pois "ele foi iniciado em toda a sabedoria dos egípcios" (Atos 7:22).
Mas os críticos, nas suas "investigações sérias", não consideram tais detalhes. Preferem continuar deturpando os dados históricos.
No entanto, nesses primeiros livros existem algumas palavras egípcias como "selo" (hotam) e "linho fino" (sash), conforme Gênesis 41:42. Além dessas, existem outras.
Os nomes Merari, Hofni e Finéias também são egípcios.
Quanto aos nomes, isso reforça mais o fato deles terem morado por lá, pois se chamavam os seus familiares assim, seria porque teriam conhecido outras pessoas com esses nomes ou porque conheceriam o significado deles. O mais interessante é que esses termos egípcios só aparecem, originalmente, nesses primeiros livros. Reforça o fato de que eles foram escritos, mesmo, por alguém que conhecia a fundo essa linguagem, o que se encaixaria em Moisés, pois "ele foi iniciado em toda a sabedoria dos egípcios" (Atos 7:22).
Mas os críticos, nas suas "investigações sérias", não consideram tais detalhes. Preferem continuar deturpando os dados históricos.
Embora
Werner Keller diga, na pág. 90 do seu livro, que “Nenhuma nação do
antigo Oriente nos transmitiu a própria história com tanta FIDELIDADE
como o Egito”, pode-se verificar, pela História, que a honestidade não
era o forte das suas inscrições e/ou de seus registros. (Veja o "post" Registros egípcios...)