domingo, 25 de outubro de 2009

DATAS diferentes - Radiocarbono (C-14)






As DATAS das nações e da Bíblia quase nunca batem.
Não deveriam existir diferenças, mas elas surgem, principalmente, porque os registros dessas outras nações, geralmente NÂO tinham o mesmo rigor das anotações bíblicas nem a mesma honestidade, quando relatavam a sua história.

Quase sempre, seus registros eram controlados pelos governantes ou pelos sacerdotes, que autorizavam, apenas, o que lhes era conveniente relatar e NÃO o que realmente acontecia, o que NÃO é novidade, pois até hoje isso acontece, com os registros das nações.

No caso do Egito, por exemplo, baseavam-se em “listas, anais e inscrições, independentes, mas que foram coordenadas por Mâneto (ou Manetom), um sacerdote egípcio que viveu no 3º século AEC." 

Ele agrupa a história e a religião egípcia em trinta dinastias. Isso, "associado a cálculos de Astronomia, produzem a sua cronologia.”

Os próprios historiadores, porém, dizem que as informações de Manetom estão distorcidas e fragmentadas, mesmo porque elas só existem por meio de outros historiadores, tais como Josefo, Africano, Eusébio, etc., que viveram séculos depois. 
Verificou-se que a duração dos seus reis e/ou faraós é impossível, contada da forma sucessiva ou em seqüência e que, além dessa duração inexata, também ALTERAVAM as suas inscrições.

Outros que deixaram muitos registros, que são comparados com a Bíblia, foram os assírios. Suas datas baseavam-se em “ANAIS, epônimos, lista de reis, eclipses, etc.” Contudo, como já visto, também não eram honestos e relatavam o que “a vaidade real mandava”.

Todos esses povos, egípcios e assírios, bem como os babilônios, persas, gregos, etc., observavam os eclipses, para fins cronológicos.

PTOLOMEU, astrônomo grego que viveu no 2º século da Era Comum, deixou uma famosa tabela astronômica, que dizem ter 66% de precisão. 
Por isso, o “Cânon ou a lista de reis de Ptolomeu” é muito usado (ou muito usada) para a cronologia dos historiadores.

Contudo, a Enciclopédia Britânica, volume 7, de 1971, diz que “qualquer vila ou cidade antiga, naquelas regiões, tinha uma média de 40 eclipses lunares e 20 eclipses solares parciais, num período de 50 anos, embora tivessem apenas um eclipse solar TOTAL, num período de 400 anos.” (Grifo nosso)


Assim, nem sempre a referência dos eclipses garante que o fato histórico teria acontecido num certo ano, pois quase TODOS os anos tinha um, parcial. Atualmente, pelas tabelas astronômicas, de Ptolomeu ou de outros, pode-se comprovar com precisão alguns anos que, no passado, tiveram eclipses. Entretanto, a associação deles com a História dependerá da HONESTIDADE de quem relatou o fato, seja em textos ou em inscrições. 
Num certo ano, por exemplo, pode-se COMPROVAR que houve um eclipse, mas isso por si só não prova que, naquele ano, ocorreu algo histórico
Só saberemos se houve, realmente, tal acontecimento, se o mesmo tivesse sido relatado por uma fonte honesta.

São os casos do Rei Acabe em Carcar
 e a morte do Rei Herodes, o Grande.
Apenas com a referência do eclipse, sem outra matéria escrita complementar, NÃO se pode determinar uma data para esses acontecimentos. (Veja os "posts": REGISTROS ...para o Rei Acabe, e NASCIMENTO de Jesuspara o Rei Herodes.

Nem mesmo no final do século 20 (ou neste começo do século 21), com o "C-14" (ou radiocarbônio) e outros métodos modernos, pode-se determinar certas datas, com precisão absoluta.

G. E. Wright diz que “... só se pode confiar (no C-14) depois de várias medições... com resultados idênticos e quando a data parece correta à base de outros métodos...” (Grifo nosso).

E a Enciclopédia Britânica, volume 5, de 1976, diz: “Qualquer que seja a causa, é evidente que falta às datas, para o C-14, a exatidão que os historiadores gostariam de ter.” (Grifo nosso) 

É como o texto abaixo, do Prof. Rodrigo Penna, diz:


Com “C-14” ou não, portanto, há muitas variações.

A respeito dessas variações, Merril F. Unger diz: “Garstang data a queda de Jericó em 1400 AEC... Albright apóia a data de 1290 AEC... Hughes Vincent, palestino, sustenta o ano de 1250... ao passo que H. H. Rowley considera Ramsés II como o Faraó da opressão e que o ÊXODO de Israel ocorreu sob o seu sucessor Mernepta, em 1225 AEC.” (WK – fls. 150-152)

Essas datas DIFERENTES mostram que, às vezes, é impossível datar certos acontecimentos com precisão absoluta, mesmo juntando a história das nações, os eclipses e o C-14, ou seja, mesmo com todos os atuais métodos científicos.

Por isso que a melhor forma sempre foi e é, ainda, a do “testemunho ocular”, que é o testemunho de pessoas que presenciaram os fatos. 
Se tal testemunho encontrar-se em documentos escritos, pode ser comprovado ou não, analisando-se a HONESTIDADE, a humildade e a imparcialidade dos seus autores.

E a Bíblia é um documento escrito, antigo, feito por escritores que reúnem essas três qualidades. Por isso, numa análise séria, verifica-se que NÃO existe outro livro tão confiável quanto ela.

Alguns críticos, porém, não querem aceitar um Criador (Salmos 14:1-3), pois não querem prestar contas dos seus atos. 
Assim, quando há um CONFLITO entre um relato bíblico e um relato das nações, preferem levar mais em consideração o das nações, mesmo que tenham de fazer “ajustes” que, por vezes, se tornam absurdos.

No entanto, até a presente data, todos os dados que puderam ser comparados com achados verdadeiramente históricos, mostram que os relatos bíblicos, incluindo as suas datas, são mais confiáveis, principalmente por que, ao contrário das outras nações, Israel sempre relatou, na Bíblia, o que acontecia e não o que era conveniente relatar. (Veja o "post" VAT 4956...), que confirma mais uma "data" bíblica.

Os seus escritores NUNCA deixaram de relatar as falhas e as virtudes, as derrotas e as vitórias, como uma fonte HONESTA deveria fazer. 
Além disso, o que foi relatado a respeito da Criação pode ser comprovado pela Ciência, assim como os fatos HISTÓRICOS podem ser comprovados pela História.




Crédito do Texto "C-14": Rodrigo Penna

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