terça-feira, 13 de janeiro de 2009

CRISTO já voltou. Reconhecer a sua volta.





SE tivéssemos vivido no tempo da primeira vinda de Cristo, será que o teríamos RECONHECIDO?
Em 2015, quando refletimos sobre aquilo, olhamos os registros bíblicos e vemos com clareza aqueles acontecimentos.

É aquela velha estória.
Depois que termina um episódio, fica muito fácil de se saber o que houve, quando as coisas estavam acontecendo.
Contudo, quando o caso ainda estava se desenvolvendo e seus personagens estavam envolvidos com ele, as coisas poderiam NÃO lhes parecer muito claras.

HOJE, quando vemos que os dirigentes religiosos NÃO reconheceram Cristo, nos parece brincadeira.
Como não o reconheceram?
Estava tão evidente!
Qualquer um poderia tê-lo reconhecido!
Mas... poderia mesmo?
É interessante refletirmos sobre isso, pois Cristo disse que, "um dia, voltaria". E se ele já estivesse em nosso meio e também não o estivéssemos RECONHECENDO?

Assim como existiram DETALHES de sua primeira vinda nas Escrituras, também existiriam os detalhes da sua volta.
O problema é que não bastaria simplesmente PESQUISAR a Bíblia para se chegar à conclusão correta.
Aqueles dirigentes religiosos do primeiro século tinham, liam e pesquisavam as Escrituras. Também tinham "alta instrução", pois eram "doutores da Lei de Moisés". Além disso, julgavam-se "representantes de Deus" e controlavam a maioria religiosa.
No entanto, fizeram uma interpretação errada dos registros bíblicos.

Por exemplo, com base nas suas interpretações, diziam que o Cristo nunca "apareceria na Galiléia" (João 7:45-52).
Porém, aconteceu o contrário.
Cristo veio e APARECEU na... Galiléia! (Isaías 9:1,2 - Mateus 4:12-16)
As Escrituras também diziam que, antes do Messias, lhes seria "enviado o profeta Elias" (Malaquias 3:1-3 e 4:5,6 (Almeida) - 2 Reis 1:1-8 - Marcos 1:1-8 - Isaías 40:3).
Todavia, quando esse "Elias" veio, não o reconheceram, pois era João Batista (Mateus 17:10-13).
Isaías 6:9,10 já havia previsto, uns 700 anos atrás, que quando Jesus viesse, "o ouviriam, mas NÃO o escutariam, o olhariam, mas NÃO o enxergariam" e Mateus 13:13-15 faz essa citação de Isaías, mostrando que aconteceu EXATAMENTE assim depois.

Isso poderia nos mostrar o seguinte:
Não adianta, apenas, ter "alta instrução" para se entender a Bíblia.
Não adianta, também, se pertencer à maioria religiosa.
Naquela ocasião, os únicos que ENXERGARAM a primeira vinda de Cristo e que seguiram corretamente os seus ensinos, foram os apóstolos e discípulos.
E grande parte deles não tinham alta instrução e faziam parte da minoria de então.
Eram gente simples, "sem letras e comuns" (Atos 4:13).
No entanto, foram os únicos aprovados por Deus naquele tempo (Mateus 11:25).

Para se saber o tempo da volta de Cristo, então, seria bom analisarmos TODAS as mensagens que falam sobre o retorno dele, sem preconceitos.
Mesmo as que fossem das minorias e cujas interpretações fossem bem DIFERENTES de todas as outras, pois às vezes, como naquele tempo, são essas interpretações "diferentes" e de uma minoria, que nos dão a visão correta das coisas.

A maioria das religiões de hoje, por exemplo, acha que Cristo "voltará nas NUVENS, em corpo visível".
No entanto, existe uma minoria, achando que Jesus "virá em espírito, sem corpo visível".
Não está meio parecido com o primeiro século?
Naquela época, também houve DUAS interpretações.
Uma tradicional, da maioria.
E outra, com uma visão completamente DIFERENTE, de uma minoria.
No passado, quem acertou foi a minoria.

E hoje, qual estaria certa?
Daqui a alguns anos, DEPOIS que a volta dele terminar, será fácil de se ver quem teria razão. Mas e agora?
Jesus voltará nas NUVENS.
Mas com corpo visível ou sem corpo visível? (veja o "post" das Nuvens)

Jesus voltando para o julgamento da humanidade


Cristo disse que a sua volta se daria num tempo em que NÃO deixaria dúvida.
Aconteceria num tempo certo e determinado e aconteceria de uma forma que qualquer um pudesse ver, no mundo todo.
Mas, para vê-la, teriam de OBSERVAR os acontecimentos.
Ele citou, até, o exemplo da "figueira" (ou de todas as árvores frutíferas). Quem estivesse observando as árvores frutíferas, veria que, quando elas estivessem se "renovando" ou se preparando para ter frutos, a próxima estação seria o "verão", em Israel (Mateus 24:32,33).

Não teria erro.
Todas as árvores, em todas as partes e ao mesmo tempo, estavam se preparando para dar frutos? A próxima estação seria o verão.
Ninguém precisaria ser "especialista" em Agricultura ou em Leitura do Tempo para saber disso. Era só OBSERVAR o que estava acontecendo com elas.
Qualquer um veria.
Fácil, não?

Jesus tinha acabado de mencionar as coisas que aconteceriam na sua volta, tais como guerras, fomes, pestes (ou doenças), terremotos, aumento dos crimes, falta de amor da maioria, PREGAÇÃO, etc. (Mateus 24:3-14).
Portanto, para se saber do seu retorno, era só observar quando essas coisas aconteceriam, ao mesmo tempo e em toda a região (ou em todo o mundo).
Contudo, NÃO adiantaria acontecer um ou outro "caso isolado", como uma guerra aqui, uma doença ali e um terremoto acolá, etc.
Quando uma árvore ou outra se renova, fora de sua estação, NÃO indica que o "verão está próximo". Indica que aquilo é um caso atípico, isolado.
No entanto, quando TODAS se renovam ao mesmo tempo, não ficam dúvidas.

Da mesma forma, aquelas coisas previstas por Jesus teriam de acontecer JUNTAS, de um modo que não deixasse dúvidas. Aconteceriam de um jeito tal, que em qualquer parte do mundo que se estivesse, se perceberia (Mateus 24:27,37).
Essas ocorrências juntas seriam como se fossem um "sinal" ou uma identidade única (Mateus 24:3).
Não poderiam ser CONFUNDIDAS com nenhuma outra época.

Mas as árvores têm um "ponto de partida". Elas só começam a se renovar numa época certa. Assim, os acontecimentos que marcariam a volta dele também teriam um "ponto de partida". Começariam a ser vistos, com maior clareza e com maior frequência, a partir de um certo ANO, quando acabasse "o tempo dos gentios", pois Cristo havia dito que a sua volta se daria somente quando esse tempo tivesse se COMPLETADO (Lucas 21:24-33).
Geralmente, os especialistas consideram que esse "tempo dos gentios" começou com Nabucodonosor, em 587 ou em 607 a.C., quando ele acabou com o reino de Judá, que era considerado o Reino de Deus na terra (veja o "post" VAT 4956 - Gentios).
Quando tal tempo terminasse ou fosse completado, então, seria o ANO da volta de Cristo.

Existem cálculos dos anos 1800 que colocam 1914 como o fim desse tempo.
SE isso fosse verdade, a volta de Cristo teria COMEÇADO naquele ano.

Coincidência ou não, em 1914 estourou a Primeira Guerra Mundial e, de lá para cá, "o mundo NUNCA mais foi o mesmo", como dizem alguns historiadores.
Que foi um ano MARCANTE, não se têm dúvidas.
E que aquelas coisas previstas por Cristo, como as "guerras, fomes, pestes e terremotos, etc.", começaram a APARECER com maior intensidade e em proporções gigantescas, daquele ano para cá, também é indiscutível.
Então, a Primeira Guerra Mundial poderia ser, mesmo, um INDÍCIO da volta dele (Apocalipse 12:7-12 - Lucas 21:26-33).

MAS... se Cristo "voltou" em 1914, "... onde está a presença dele"? Tudo está como era antes." (2 Pedro 3:3,4)
Esse texto se aplica no tempo do retorno de Jesus e é o que diria a maioria das pessoas. Existiria uma pregação a respeito da volta dele (Mateus 24:14).
No entanto, por não verem Cristo nenhum sobre a terra, quando fossem avisados sobre isso, fariam GOZAÇÕES.
Em 2015, por exemplo, quando se fala sobre a volta dele, ouve-se muitas gozações.
Portanto, esse fato de fazerem "deboches", poderia ser outro INDÍCIO de que já poderíamos estar no tempo da chegada dele.

Contudo, quando Cristo chegasse, não deveria aparecer nas nuvens?
Deveria aparecer ou já poderia estar por lá, marcando a sua PRESENÇA, "oculto pela nuvem" (veja o "post" das "Nuvens").

O fato é que, assim como no primeiro século houve duas interpretações a respeito de sua chegada, no século em que voltasse, também existiriam duas ou mais interpretações.
E, baseando-se pelo que aconteceu no passado, a interpretação certa não seria a da maioria. Naquela vez, Cristo só foi RECONHECIDO pela minoria cristã.
Na sua volta, deveria acontecer a mesma coisa.
Tanto que Jesus, quando se despediu de seus apóstolos, deixou isso muito claro, quando lhes disse:
"O mundo não me observará mais, mas vós (ou os servos dele) me observareis." (João 14:19) Então, NÃO importa quem fossem, mas no futuro existiriam servos verdadeiros dele, que nem aqueles discípulos haviam sido.
Por serem seus seguidores o veriam e, por causa disso, saberiam quando estivesse de volta. Portanto, embora a maioria não visse nada, alguns o veriam.

E quando o vissem, deveriam ANUNCIAR a volta dele ao mundo.
Jesus disse isso mesmo.
Disse que, quando voltasse, mandaria "os (seus) ANJOS avisarem as pessoas" (Mateus 13:37-43). Mas ele falou também que, na sua volta, muitos "o ajudariam ou o maltratariam" sem perceberem (Mateus 25:31-45).
SE o ajudariam ou o maltratariam, sem perceberem, seu corpo talvez NÃO estivesse visível.
Mas se não o vissem, deveriam ver, pelo menos, os seus anjos avisando as pessoas.
Há registro disso?
Há registros de ANJOS avisando pessoas pelo mundo todo?

É sabido que a palavra "anjo" significa "mensageiro" (de Deus) e que ela pode ser aplicada, também, aos seres humanos, no serviço divino, como aconteceu no caso de João Batista. As Escrituras o chamaram de "anjo", mas todos sabem que ele foi um simples humano, de carne e osso (Marcos 1:1-8).
Que a pregação cristã teve o apoio dos ANJOS não se tem dúvidas.
Estiveram presentes no primeiro século e tiraram, inclusive, o apóstolo Pedro da cadeia (Atos 12:7). O livro do Apocalipse mostra um tempo futuro, quando Cristo voltasse.
Em Apocalipse 14:6, os anjos novamente aparecem, SUPERVISIONANDO a pregação que seria feita na ocasião de sua volta.
Então, se estivéssemos no tempo da sua volta, deveríamos ter contato pessoal com esses pregadores, ou com os anjos, literais ou não, que Cristo mandaria.

Coincidência ou não, de 1914 para cá, fomos avisados muitas vezes, inclusive em nossas próprias CASAS! E essa forma de "aviso" NÃO está errada, pois foi assim que os primitivos cristãos fizeram a sua pregação.
Os apóstolos e os discípulos não ficavam, apenas, nos templos.
Eles iam em busca das pessoas, onde quer que elas se ajuntassem.
Tanto nos templos, como nas ruas, feiras, praças e CASAS, conforme Atos 5:42, 17:17 e 20:20. No tempo da chegada dele, aconteceria a mesma coisa.

Quando os seus servos, ou os "pequeninos", fizessem a pregação, seriam "ajudados ou maltratados" pelas pessoas.
Porém, Cristo havia dito que, o que fizessem com seus servos, seria considerado como feito a ele próprio (Mateus 11:25 e 25:31-45).
Portanto, até esse modo de pregação que fariam e a ajuda ou os maus tratos que tais pregadores receberiam, poderiam ser mais um INDÍCIO de que já estaríamos no tempo da volta dele.

Assim, existem muitos INDÍCIOS de que Cristo já poderia estar de volta. Ninguém o viu "chegando e aparecendo nas nuvens ainda".
Mas, pela Bíblia, existe a possibilidade de que ninguém o veria nas nuvens mesmo.
Nem os seus verdadeiros seguidores (Lucas 17:22).
Porém, ainda que ninguém o visse, nas nuvens, ele já poderia estar por lá, marcando a sua PRESENÇA, sem corpo visível, pois a Bíblia mostra que a nuvem NÃO o mostraria, mas sim que o "ocultaria" (Atos 1:9-11).
Além disso, as "nuvens" seriam apenas um item ou um detalhe da sua volta.

Quando ela acontecesse, ocorreriam todas aquelas coisas previstas (guerras, fomes, pestes, terremotos, pregação, etc.). Aconteceriam juntas e ao mesmo tempo.
Formariam um PADRÃO.
Desde quando tivessem começado a ocorrer, até a intervenção final de Cristo, a humanidade sempre veria tais acontecimentos.
Porém essas “coisas que ocorreriam” não aconteceram em todas as épocas anteriores, durante os séculos passados?

Na realidade, o mundo sempre conviveu com elas.
Qual foi a época que NÃO teve “guerras, fomes, pestes ou doenças, terremotos, etc.”?
Mas na volta dele, tais coisas seriam um “sinal” (Mateus 24:3).
Para ser um sinal, teriam de ser bem diferente das outras épocas, pois se fossem do mesmo jeito, sempre, como iriam distingui-las?
Assim, apesar de terem sempre existido em escala menor, quando Cristo voltasse essas coisas aconteceriam numa escala muito maior e mais intensa.
Por suas proporções gigantescas, ninguém deixaria de percebê-las.

Guerra mundial, como a de 1914-18, por exemplo, nunca teve antes. 
E depois dessa Primeira, teve a Segunda, em 1939-45.
A “gripe espanhola”, acontecida em 1918-19, num só ano MATOU mais do que todos os combates da Primeira Guerra (dizem que matou mais de 20 milhões de pessoas). Foi a maior “peste” que já tinha atingido a humanidade, maior até do que a “peste negra”, que aconteceu na Europa no século 14 e que também matou milhões, mas em vários anos.
A gripe espanhola matou milhões em UM ANO só. Portanto, foi maior.
Depois dela, da década de 1980 para cá, temos a AIDS, que também já matou milhões de pessoas (e continua matando).

Jesus também disse que na sua volta, existiria uma FOME (Mateus 24:7).
Isso também sempre existiu no mundo. Mas não como existe do século 20 para cá.
Em nossos dias, por exemplo, mais de 800 milhões de pessoas passam fome pelo mundo. E mais de 2.000 pessoas MORREM de fome por DIA, nos países pobres.
O mais interessante, é que a produção dos alimentos é mais do que SUFICIENTE para todos.
No entanto, a fome continua, sobretudo “pela falta de amor da maioria” (que existiria no tempo da volta de Cristo).

Os terremotos também não só matam mais gente como acontecem em menor espaço de tempo (ou são mais frequentes), diferentes dos que existiam antes.
Inclusive a PREGAÇÃO.
Ela sempre existiu, mas nunca a faziam do modo com que a fazem de 1914 para cá, visitando as pessoas em TODOS os lugares, como os primitivos cristãos a fizeram. Também, nos últimos séculos, nunca a fizeram com tamanha intensidade como a fazem agora.

Então, a partir de 1914, queiramos ou não, admitamos ou não, vivemos numa época completamente DIFERENTE das anteriores.
Dizer que essas coisas que aconteceram, de lá para cá, “são genéricas, do tipo que sempre aconteceram em outras épocas”, não teria cabimento.
A não ser que se queira “tapar o Sol com a peneira”.

Mesmo porque, junto com todas essas coisas que ocorreriam, existiria também um outro DETALHE, que nunca tinha acontecido antes.
Como as nações estariam "enfurecidas", com suas guerras e abusos, estariam DESTRUINDO o planeta e Apocalipse 11:17,18 diz que, quando isso se tornasse realidade, teria chegado o tempo de Deus "destruir os que DESTROEM a terra".
A terra nunca correu risco de destruição, pelas mãos dos homens.

Somente a partir do século 20 para cá é que existe tal risco.
Não só existe o risco como os homens estão, mesmo, DESTRUINDO-A cada vez mais.
Não são só os religiosos que falam isso. Os cientistas também falam.
O Relatório IPCC, feito por 2.500 cientistas, a pedido da ONU, em fevereiro de 2007 disse que, se os homens continuarem destruindo o planeta nesse ritmo, "o mundo poderá acabar em poucos anos".

Assim, como já a destruiram bastante e continuam destruindo-a cada vez mais, poderia indicar que Deus já estaria prestes a intervir, pois ANTES que a destruissem por completo, Ele interviria.
Então, esse fato da "destruição da terra" seria mais uma daquelas "coisas que ocorreriam" na volta de Jesus.
E essa destruição absurda do planeta, somente começou e ficou EVIDENTE a partir da Primeira Guerra Mundial.

Portanto, como tal risco da "destruição da terra" só existe daquele ano para cá e como isso seria mais um detalhe da volta de Cristo, aquelas "coisas previstas" só poderiam acontecer quando os homens tivessem esse poder de destruição.
E só a partir de 1914, eles conseguiram tal poder. 
Não só o conseguiram como também o puseram em prática.
De lá para cá, com suas guerras, industrializações e interesses, destruíram mesmo.
Nos séculos anteriores, os homens nunca tiveram esse poder de destruição.
Portanto, essa "destruição da terra" seria mais um INDÍCIO de que "aquelas coisas previstas" tiveram a sua origem ou começariam a ser observadas, mesmo, a partir da Primeira Guerra Mundial.

O maior empecilho que ocorre com a gente, que faz com que NÃO enxerguemos nada, é que, às vezes, esperamos que aconteça de um jeito e acaba acontecendo de outro.
Mas isso nem é novidade.
Quando Cristo veio a primeira vez, os judeus também esperaram de um jeito e aconteceu de outro (não daquele jeito que esperaram)..
A História poderia estar se REPETINDO novamente.

A maioria de hoje imagina que Jesus só apareceria no futuro, em corpo visível nas nuvens.
No entanto, ele já poderia estar marcando a sua presença nas nuvens, AGORA, sem corpo visível.
Como já disse acima, daqui a alguns anos, quando tudo se concretizar, se verá qual é a interpretação correta.
Enquanto se aguarda, por que não examinar os dois "posts" abaixo?

 Nuvens - Mostrarão ou esconderão a Cristo?";
"GOGUE atacará Israel ou os cristãos?".

Afinal, estamos falando das coisas de Deus e, por isso, deveríamos "... examinar, nas Escrituras, para ver se aquelas coisas (que nos falam) eram assim mesmo" (Atos 17:11,30,31).
Que Deus ilumine a todos!




Crédito da gravura: Postagens da Internet




Ano 587 ou 607? GENTIOS - VAT 4956 aponta para qual data?






O que diz a “tabuinha” VAT 4956 sobre a primeira destruição de Jerusalém
e de seu Templo? 


Ela é um “diário astronômico”, onde eram feitas OBSERVAÇÕES sobre "a posição da Lua em relação ao Sol e outras estrelas", em certos anos em que os reis de Babilônia governavam.
A partir dessa observação, dá para se saber QUANDO o rei mencionado nela COMEÇOU a governar.
Por exemplo, ela contém uma observação sobre o “37º ano do rei Nabucodonosor II”, que foi quem destruiu Jerusalém e seu Templo.
Foto da tabuinha cuneiforme VAT 4956


Será que ela CONFIRMA que a primeira destruição de Jerusalém e de seu Templo foi em 587? Ou confirma que foi em 607 a.C.?

Desenho do primeiro Templo, construído por Salomão

É sabido que existe uma DIFERENÇA de 20 (vinte) anos sobre a DATA em que o rei da Babilônia, Nabucodonosor II, destruiu Jerusalém e seu Templo.
Os historiadores seculares (ou não religiosos) dizem que a destruição foi em 587 a.C.;
Alguns religiosos, especialmente as TJs (ou Testemunhas de Jeová), dizem que foi em 607 a.C.

Os historiadores se baseiam em  FONTES das nações, como o Cânon de Ptolomeu, o babilônio Beroso, as “tabuinhas cuneiformes”, etc.
As TJs preferem seguir o que diz a Bíblia e NÃO abrem mão de suas interpretações.

O raciocínio delas é o seguinte:
Babilônia foi conquistada em 539 a.C., por Ciro, o Persa.
NINGUÉM discorda dessa “data”.
O profeta Daniel era “assistente” dos reis babilônicos, desde o tempo de
Nabucodonosor II.
Pouco depois que Babilônia foi derrotada, Daniel fala que ENTENDEU, pela leitura do livro de Jeremias, que a libertação dos judeus estava próxima (Daniel 9:1,2 fala sobre isso).
Por que estava próxima?
Porque Jeremias 29:10 havia falado que o tempo dos judeus em Babilônia seria de “setenta anos” e eles já estavam por lá por uns “sessenta e oito anos”.

Como “assistente” do rei, Daniel sabia que os judeus iriam ser REPATRIADOS, ou teriam permissão para voltar para Israel.
Nessas alturas, era “o primeiro ano de Dario, o Medo, que havia sido constituído como governante em Babilônia”, após a sua “queda”. (Daniel 9:1,2)
SE saíram de Babilônia em 538, ou no “primeiro ano de Dario”, por causa da
distância, chegariam a Israel em 537.
SE Babilônia “caiu” em 539 e chegaram a Israel em 537, VOLTARAM para suas terras DOIS anos depois da “queda de Babilônia”.

SE chegaram a Israel, aquela terra que estava “desolada”, ou desabitada, “para
cumprir os seus sábados” (II Crônicas 36:21), ficou habitada novamente.
Assim, QUANDO isso acontecesse, ou quando aquela terra pudesse ser habitada novamente, seria por que os “setenta anos”, previstos por Jeremias, haviam sido completados.
Então, os israelitas sabiam que, desde que SAÍRAM de Israel, na destruição de
Jerusalém e de seu Templo, até que VOLTASSEM a pisar em suas terras, teriam de ter se passado “setenta anos” (obrigatoriamente).
Portanto, SE chegaram de volta em 537, bastaria contar “setenta anos” para TRÁS, para saber o ANO em que tinham sido levados para lá.
Contando-se “setenta anos” para TRÁS, a partir de 537 a.C., levaria ao ANO de 607 (ou 537 + 70 = 607 ou 607 – 70 = 537).
Essa data da destruição, ou 607 a.C., marcaria também o INÍCIO do “tempo dos
gentios”.

Salomão tomou posse, como Rei de Israel (unificado), em 1037 a.C.
Morreu depois de 40 (quarenta) anos e seu filho Roboão ficou em seu lugar.
No reinado de Roboão, a nação de Israel se dividiu em DOIS reinos:

1 - O reino de Israel ao norte (composto pelas dez tribos);

2 - O reino de Judá ao sul (composto pelas tribos de Judá e de Benjamin, que eram governadas pelos reis "filhos de Davi").

Salomão foi o PRIMEIRO rei “filho de Davi” e seu governo foi “tipo” (1 Coríntios 10:11), ou foi considerado, como se fosse o “Reino de Deus” na Terra, pois todos viviam com fartura, em paz e harmonia (1 Reis 4:25).
Salomão “se assentou no trono de YHWH”, conforme 1 Crônicas 29:23-25 (como se sabe, YHWH é o nome de Deus, conforme Êxodo 3:14,15).
Assim, Salomão foi considerado como rei do Reino de Deus.

Portanto, esse “Reino de Deus” NÃO seria “apenas uma condição do coração, que SEMPRE existiu nas pessoas”, como a maioria imagina, pois ele tinha por BASE, ou por modelo, o reinado de Salomão, que teve um rei governando sobre um território designado.

Assim, esse “Reino de Deus”, que Jesus prometeu (Mateus 6:9,10 e 10:7,8), seria, portanto, um território GOVERNADO por um Rei, da mesma forma que havia sido o reinado de Salomão (veja o “post” Reino ...).

A diferença é que o Rei seria aquele novo “filho de Davi” prometido, que é Jesus
Cristo (Mateus 12:22,23), e seu reinado "NÃO teria fim" (Daniel 2:44) e seu TERRITÓRIO se estenderia pela Terra toda (Mateus 5:5 – 2 Pedro 3:13 – Apocalipse 21:1-4).


Por isso que os apóstolos perguntaram a Jesus, "SE era naquele tempo que ele RESTAURARIA o reino para Israel", conforme Atos 1:6.

Só se pode RESTAURAR algo que já tivesse existido antes.

Os judeus pensavam que o Cristo, quando viesse, RESTAURARIA o reino para Israel e, depois, passariam a viver com a glória que já haviam tido, nos dias de Salomão.
Portanto, parece que o "REINO de Deus" não tem nada a ver com "condição do coração". Tem a ver com um governo, semelhante ao que Salomão teve.

MAS... SE Nabucodonosor II ACABOU com o reino de Judá, que era governado pelos “filhos de Davi” e que eram considerados como representantes de Deus, ele ACABOU com o “tempo” do “Reino de Deus”, na Terra.
Se acabou com o tempo do “Reino de Deus”, COMEÇARIA a vigorar OUTRO “tempo”, que seria o “tempo dos gentios”, ou tempo das nações não judaicas (que não tinham feito um “pacto” com Deus, como o que Moisés fez com os judeus).
Os judeus haviam tido o SEU “tempo” e, agora, as nações, ou os “gentios”, teriam o “tempo“ DELES também.
Portanto, o “tempo dos gentios” teria COMEÇADO quando se ACABOU o “Reino de Deus” na Terra, ou começou com a destruição feita por Nabucodonosor II (de lá para cá, NUNCA mais houve um rei judeu em Israel). 

Todos os reis da Terra eram gentios.

Por isso que essa DATA, da destruição de Jerusalém, é IMPORTANTE, pois ela teria dado INÍCIO ao “tempo dos gentios”, que seria o tempo em que somente as nações gentias teriam os seus reis, na Terra.
Essa situação só mudaria, QUANDO Cristo “voltasse” e RESTAURASSE o Reino de Deus (Atos 1:6 – Apocalipse 12:7-12).
O próprio Jesus disse que só VOLTARIA, “quando os tempos dos gentios tivessem se acabado”, conforme Lucas 21:24.

Até por isso, Jesus NÃO pôde resolver nada em definitivo, a não ser o seu
sacrifício carnal (Romanos 5:12-19), pois ele viveu no “tempo dos
gentios”,  e SÓ quando esse “tempo” acabasse, no FUTURO, é que ele
voltaria para CONSERTAR tudo em definitivo. (João 14:18.19 – Mateus 6:9,10 e
10:7,8 e 24:3-14,29-31 – Marcos 13:32)

37º ano de Nabucodonosor II

MAS os “críticos bíblicos” e/ou os historiadores seculares, na maioria das vezes, NÃO aceitam a CRONOLOGIA bíblica.
Preferem dar mais crédito aos achados arqueológicos e, quando estes CONCORDAM com o que a Bíblia diz, tentam manipulá-los para que NÃO sirvam de provas bíblicas.
Esse parece ser o caso da “tabuinha” VAT 4956, pois procuram manipular as suas observações.

"primeira linha" da VAT 4956 falava sobre o “37º ano de Nabucodonosor II” e
"terceira linha" mostra uma posição da Lua “no dia 9 (nove) de Nisanu”, que era o mês babilônico.
MAS os “críticos” dizem que aquela posição da Lua era a do “dia 8 (oito)”, pois o
copista ERROU e, em vez de “8”, colocou “9” (percebeu a “manipulação”?).

Essa “posição da Lua” se encaixa PERFEITAMENTE com o “37º ano de Nabucodonosor II”, mas há uma DIFERENÇA de “vinte anos” entre
os anos da anotação do dia 8 (oito) e a do dia 9 (nove).
O dia 8 (oito) aponta para o ano 568 a.C.
Assim, SE em 568 foi o “37º de Nabucodonosor II”, então o INÍCIO dele foi mesmo em 605 (568 + 37);
SE ele começou em 605, o seu 18º ano, quando destruiu o Templo (2 Reis 25:8), foi  em 587 (605 – 18), o que CONFIRMA que Jerusalém foi destruída em 587 a.C.

Em 2 Reis 25:8, fala no "19º ano de Nabucodonosor", mas os especialistas dizem que era contado o “ano de ascensão”.
Por isso, seriam 18 anos e mais um pouco e, para a “conta”, usa-se 18 (veja
Jeremias 32:1).

MAS... o dia 9 (nove) aponta para o ano 588 a.C.

Assim, SE o “37º de Nabucodonosor II” foi em 588 (como a posição do dia 9 mostra), o INÍCIO daquele rei foi em 625 (ou 588 + 37) e, se ele COMEÇOU em 625, o seu 18º ano, quando destruiu Jerusalém, foi em 607 (ou 625 – 18), o que CONFIRMA a data bíblica, segundo a interpretação das TJs.

Os livros que tratam do assunto, como o de P. V. Neugebauer e Ernst Weidner (original de 1915, em alemão), procuram seguir esse raciocínio dos “críticos” (sobre o “erro” do copista) e chegam a exibir o “dia OITO” direto, mas, em “nota do rodapé”, explicam que o original, na tabuinha, mostrava o “dia NOVE”. 

Isso mostra que os “críticos bíblicos” estariam
“manipulando”, ou ALTERANDO os originais, para que se ajustem às
suas interpretações.


Desenho do “oito” e do “nove” na tabuinha. São bem diferentes

Portanto, a “tabuinha” VAT 4956 é um achado histórico e fala mesmo no “37º ano de Nabucodonosor II”, mas parece que os “críticos” querem manipular suas observações.
Como já visto, usando-se o dia oito, o “37º ano” seria 568 e a destruição de Jerusalém seria em 587 a.C.

Já se usar o dia NOVE (como era o original), o “37º ano” seria 588 e a destruição de Jerusalém seria em 607 a.C.

Tempo dos judeus na Babilônia

Tais “críticos bíblicos” aplicam os “setenta anos” como o tempo de DOMINAÇÃO de Babilônia sobre as demais nações.
Segundo eles, os “setenta anos” NÃO se referem ao tempo do exílio dos judeus naquela cidade.

Eles até CONCORDAM que a Bíblia está certa, quando fala nos “setenta anos”, MAS, para eles, esses anos seriam aplicados para Babilônia.
Acham que o império babilônico teria COMEÇADO como “potência” em 609, depois de abater a Assíria, e TERMINADO em 539 a.C., quando Ciro, o Persa, a conquistou.
De 609 até 539 dariam “setenta anos” (609 – 539 =70).
Assim, para eles, esses “setenta anos” nada mais são do que a DURAÇÃO da dominação de Babilônia sobre outras nações.

Desse modo, Jeremias 29:10 NÃO teria dito que os judeus ficariam cativos “EM Babilônia”, mas sim que os “setenta anos” seriam “PARA Babilônia” (e não para os judeus).
Algumas versões usam “em Babilônia” e algumas usam “para Babilônia”, em
Jeremias 29:10.

Além disso, os “críticos” ACHAM, ou querem acreditar, que o exílio dos judeus durou apenas 50 (cinquenta) anos, ou de 587 a 537 a.C., quando retornaram a Israel.

Eles até “apelam” para o escritor judeu Flávio Josefo, que viveu no primeiro século cristão e que também falou sobre o assunto.
PORÉM Josefo falou 5 (cinco) vezes, que a duração do “exílio” foi de 70 anos.

Contudo, na sua última menção desse fato, ele “desmente” isso, falando que o
babilônio Beroso estava certo, quando falou que a duração do exílio “havia
sido de 50 anos”
 (Contra Apião, I,21).

Isso não parece suspeito?
Os próprios “críticos” dizem  que SE “várias afirmações de algum autor diz algo e apenas UMA diz algo diferente, teria de se levar em conta a maioria das afirmações” (uma só afirmação perderia para várias, sobre o mesmo assunto).

É o mais óbvio e natural.

PORÉM, nesse caso de Josefo, eles vão contra isso que falaram, pois ACHAM que quando ele falou uma ÚNICA vez no exílio de “cinquenta anos”, se DESMENTIU  do que havia afirmado antes, quando havia dito, várias vezes, que o exílio dos judeus foi de “setenta anos”.
Portanto, acham que UMA só declaração de Josefo tem mais valor do que as CINCO afirmações anteriores que ele havia feito.

No caso da existência de Jesus, dizem que ACRESCENTARAM, ou que mexeram, nos escritos de Josefo, para que ele incluísse Jesus em seus escritos.
Mas e neste caso?
Será que os “críticos” NÃO teriam “mexido”, ou “acrescentado”, esse “desmentido” de Josefo?

Mesmo porque os “críticos” só CONCORDAM com Josefo, quando o escritor judeu CONCORDA com eles, como nesses “50 anos” do exílio.
Porém NÃO concordam com Josefo na “duração dos reis babilônicos”, feita por ele, e que é DIFERENTE da “duração dos reis babilônicos do Cânon de Ptolomeu”, que tais “críticos” defendem.
Assim, só querem concordar com aquilo que concorda com eles.

Desse modo, parece que nem a “tabuinha VAT 4956” nem o escritor Josefo servem para elucidar o caso da “data certa”.

Até por que, nessa “tabuinha”, parece que há uma MANIPULAÇÃO dos “críticos”, pois eles inventaram que houve um “erro do copista”.
No original constava o “dia nove”, MAS eles dizem que era o “dia oito” e que,
quando COPIARAM, em vez de colocar “oito”, colocaram “nove”.

Como já visto, usando-se o “dia 8 (oito)”, ela permite que o “37º ano de Nabucodonosor II” seja 568, o que combinaria que a destruição de Jerusalém foi em 587, MAS somente se usar o “dia 8” do diário astronômico.
Já SE usar o “dia 9”, o “37º ano de Nabucodonosor II” passa a ser 588 e combinaria com a data de 607, para a destruição de Jerusalém.
A tabuinha fala em um ECLIPSE nesse 37º ano,  mas nesses dois anos, tanto em 568 como em 588, houve eclipses.

Nova evidência bíblica

Na realidade, existe uma “data certa”, MAS parece que a aceitação sempre dependerá da crença de cada um e/ou da descoberta de fatos novos, principalmente pela Arqueologia.
Até surgir uma nova descoberta (se surgir), os “críticos” sempre irão acreditar em 587, como o ano de destruição de Jerusalém, e as TJs sempre acreditarão mais na sua interpretação da Bíblia, que aponta para o ano 607.

PORÉM, parece que há OUTRA evidência a favor da Bíblia e o melhor é que NÃO depende dos “setenta anos” falados por Jeremias e Daniel nem depende das “tabuinhas”.

Os “críticos” bíblicos NÃO aceitam 607, porque as TJs basearam-se nessa “data” para chegar a 1914, que foi o ANO em que “estourou” a Primeira Guerra Mundial.
As antigas TJs ANUNCIARAM o ano 1914 com mais de 30 anos de antecedência (ou desde 1876).

Quanto a 1914, elas fizeram o cálculo para determinar o FIM do “tempo dos gentios”, que teria começado com Nabucodonosor II e que terminaria com a “volta de Cristo” (Lucas 21:24).
Elas sabiam que, QUANDO terminasse esse “tempo”, Cristo VOLTARIA e, quando Cristo “voltasse”, seria “o FIM do mundo” (Mateus 24:3-14,29-31), ou o fim da humanidade iníqua.

Assim, a respeito do fim do “tempo dos gentios”, parece que as TJs NÃO erraram sobre 1914.
Elas só ERRARAM, por que disseram, também, que seria “o FIM do mundo” e isso NÃO aconteceu (Marcos 13:32).
Também ACERTARAM quanto à GUERRA que haveria (só que elas PENSARAM que tal guerra levaria direto “ao fim do mundo”, o que NÃO aconteceu).

Porém o escritor britânico E. B. Elliott também APONTOU para “1914”, em 1844, bem antes das TJs.
Ele usou o ano de 606 como o ano de INÍCIO de Nabucodonosor II, mas incluiu o “ano zero” no seu cálculo. Percebe-se isso, porque ele chegou ao resultado com UMA só operação aritmética. 

O “cálculo” feito foi:
Sete tempos de 360 dias/anos (Daniel 4:32 - Ezequiel 4:6), menos o ano de início de Nabucodonosor II, ou 2520 – 606 = 1914.

Contudo, para esse cálculo “bater” com o Calendário Gregoriano, quando se usa datas “a.C. e d.C.”, NÃO se contando o “ano zero”, tem de se “tirar um” no início ou “acrescentar um” no final, porque NÃO se conta o “ano zero”.
SE “tirar um” na “data INICIAL (a.C.), o resultado final já sairá no Calendário Gregoriano.
SE não se tirar da “data inicial”, terá de se acrescentar “um”, na “data final” (Veja o "post" NASCIMENTO de Jesus).

Assim, o resultado de Elliott no calendário Gregoriano seria 1915 e não 1914, pois ele CONTOU o “ano zero” e, como não “tirou um” da data inicial (606), deveria “ACRESCENTAR um” na data final.

Já 607 bate perfeitamente (é só “tirar um” da inicial e fica 606, que, tirado de 2520 (ou de 7 x 360, ou de “sete tempos”), dá 1914.
Se não tirar na inicial, “acrescenta-se um” ao final (2520 – 607 = 1913 (mais um) = 1914)
Esse “tirar um”, ou “acrescentar um”, é só para “bater” com o Calendário Gregoriano, mas as “datas” continuam as MESMAS.

MAS isso mostra que alguns costumavam usar o INÍCIO, ou o primeiro ano de um rei, para o cálculo de uma “data profética” no futuro (Elliott havia usado o ano de 606, que acreditava ser o INÍCIO de Nabucodonosor II).

Do mesmo jeito, usando-se a “data” da posse do Rei Salomão, ou o ANO em que iniciou o seu reinado, que foi em 1037 a.C., também se chega a “607”.
Essa data de 1037 pode ser deduzida da Bíblia e as TJs NÃO a usaram para “achar” 1914 (Veja o “post” Cronologia).

Ezequiel 4:5,6 fala que os “erros da nação de Israel” DURARAM 430 (ou 390 + 40) dias”, que, considerando “um dia por um ANO”,  seriam 430 anos.
Como já visto, a partir da posse e do reinado de Salomão, Israel era considerado como o “Reino de Deus” na Terra.
Assim, é PROVÁVEL que aqueles 430 anos do “erro de Israel, falados por Ezequiel”, foram os 430 anos da duração do Reino de Deus na Terra, ou a duração em que os “filhos de Davi”  GOVERNARAM.
Primeiro com Salomão em Israel e, depois da divisão do país, com seus filhos em Judá.
Contando-se a duração de cada rei, de Salomão em diante, até a destruição do Templo, dá cerca de 430 anos.

Salomão foi o PRIMEIRO  rei “filho de Davi” e CONSTRUIU o Templo.
Ele teria dado INÍCIO aos 430 anos, falados por Ezequiel.
Zedequias (ou Sedecias) foi o ÚLTIMO rei “filho de Davi”, que se assentou em Jerusalém e foi deposto por Nabucodonosor II.
Ele teria dado o FIM na governança dos “filhos de Davi”.
Entre Salomão  e Zedequias, haviam se passado 430 anos.

SE Salomão começou em 1037 a.C, contados 430 anos depois dele, levariam a 607 (ou 1037 – 430 = 607).

Assim, a Bíblia parece APOIAR, mesmo, a “data” de 607 a.C., como o ANO em que Nabucodonosor II destruiu Jerusalém e seu Templo, sem usar os “setenta anos”, citados por  Daniel e Jeremias, e sem  usar as “tabuinhas” cuneiformes.





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