sexta-feira, 28 de agosto de 2015

URNA de Tiago é verdadeira





Urna funerária de Tiago

Em fins de 2002, foi achada uma "urna funerária" (ou uma pequena "caixa"), na qual eram depositados os ossos da pessoa. 
O tipo dessa urna achada, somente foi usado no primeiro século cristão, até 70 da Era Comum, ou seja, somente foi usado no tempo em que Jesus, seu pai e seus irmãos viveram.

Ela tem a seguinte INSCRIÇÃO, em aramaico:
"Tiago, filho de José, irmão de Jesus."
O retângulo negro mostra o local da INSCRIÇÃO, em detalhe no pé da foto

Algum tempo depois, numa viagem ao Canadá, a Urna sofreu um “acidente” e trincou, ou rachou, no lugar da inscrição.
Poderia ser a PRIMEIRA prova material a respeito de Jesus.
No entanto, NÃO querem aceitá-la também. 

Dizem que “os nomes Tiago, José e Jesus eram comuns no primeiro século, pois. existiam muitos com esses nomes."

Todavia, a forma com que foi feita a inscrição, mostra que se tratava de personagens mais famosos.
Naquele tempo, apresentava-se somente o nome do "filho e do pai".
Isso era normal. Quase todos faziam assim.
Mas o "irmão" NÃO era apresentado.
Só se apresentava o nome do irmão, quando este era CONHECIDO e tinha destaque.

Então, se Tiago mencionou que era "irmão de Jesus", era por que esse Jesus tinha sido alguém muito conhecido, que havia tido DESTAQUE naquela época.
Portanto, poderiam ter muitos "Tiagos, filhos de Josés", mas na certa só teria UM "Tiago, filho de José e irmão de Jesus".
Aliás, isso vai ao encontro da declaração de Josefo, que também fez uma declaração parecida
(veja o "post": Irmãos de Jesus)

No entanto, NÃO querem aceitar a declaração de Josefo nem a declaração da urna funerária.
Dizem que ela poderia ter sido falsificada, pois uma parte teria sido escrita no estilo formal e outra parte teria sido escrita no estilo informal.
Assim, haveria uma DIFERENÇA nas letras dela.

Entretanto, André Lemaire, pesquisador francês especializado em aramaico pela Universidade de Sorbonne, que se tornou o primeiro a analisar a inscrição, voltou a defender a autenticidade da frase esculpida na urna funerária.
Quando observei a inscrição, não vi essa diferença. Na segunda parte da frase, também há a presença de uma escrita formal, embora haja duas letras em estilo informal. Mas a mistura dos dois gêneros de escrita também é comum em outras inscrições”, disse o pesquisador, cuja análise sobre a urna foi publicada pela revista Biblical Archaelogy Review, ou BAR, no fim de outubro de 2002.

Essa questão, de falsidade ou não, foi parar num Tribunal de Israel, a partir de 2004/2005, mas, depois de uns sete ou oito anos, eles COMPROVARAM que a “urna” é AUTÊNTICA, proferindo a sua decisão em 14/3/2012.

O site abaixo mostra a matéria feita pela revista BAR (acima citada), traduzindo a página original, em Inglês. 
Inclusive, nessa reportagem, é mostrado como os peritos da  IAA, ou da Autoridade de Antiguidades de Israel, fizeram de tudo para IMPEDIR que a Urna fosse declarada autêntica.


Ainda assim, alguns acreditam que a inscrição teria sido ALTERADA por alguns cristãos posteriores, bizantinos, que quiseram prestar uma "homenagem" a ele.

No entanto, como lembrou Peter Richardson, no período bizantino ou em qualquer outro, as pessoas se referiam a Tiago como "irmão do Senhor”, ou irmão do “nosso Senhor”, conforme o próprio apóstolo Paulo havia feito em Gálatas 1:19.
Portanto, quando outras pessoas se referiam a ele, principalmente se fossem seus seguidores, NÃO o chamavam de "irmão de Jesus".
Por isso, somente alguém muito chegado a Tiago, como a família ou ele próprio, antes de morrer, teria feito a inscrição.
Na sepultura ou na "urna" deveriam constar, apenas, os laços FAMILIARES entre ele e Jesus. Não precisaria constar o título "Senhor", que Jesus havia tido em relação a ele e a todos os outros.


De modo que a inscrição teria sido feita por alguém da própria família ou por alguém que NÃO era seu seguidor.
Isso pode ser visto, também, na afirmação de Flavio Josefo, onde disse que "Tiago era IRMÃO de Jesus".
Note que ele NÃO o chamou de "irmão do Senhor", como o apóstolo Paulo o havia chamado (Gálatas 1:19), pois Josefo não era cristão).

De qualquer forma, parece que NÃO querem aceitar a declaração de Josefo nem da urna funerária.
E se descobrirem provas parecidas, no FUTURO, tudo indica que NÃO as aceitarão também.
SE não quiserem aceitar algo, NÃO haverá prova que os faça aceitar.
Sempre acharão um jeito de deturpar ou de "ajustar" os achados ou as provas existentes, que favorecem a exatidão bíblica, como já fizeram com José do Egito, Papiro Ipuwer das “pragas do Êxodo”, o rei Davi e seu filho Salomão, 
Isaías, Daniel, Chrestus, etc., etc.



Crédito da Foto: Postagens da Internet


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