Veja os "Rolos do Mar Morto" ORIGINAIS
Um ou três escritores?
Segundo
a Bíblia, o profeta Isaías escreveu o seu livro, terminando-o por volta de 730
AEC. Entre outras coisas, ele predisse que Ciro, o Persa, iria conquistar Babilônia
e que, depois, essa Babilônia, apesar de ser a maior cidade daquele tempo,
ficaria em “ruínas e que nunca mais seria habitada”.
Quando
ele falou isso, nem Ciro havia nascido nem Babilônia era a maior cidade.
Nos
dias de hoje, quanto à Babilônia, seria a mesma coisa do que dizer que uma
cidade tal como Washington, Londres, Moscou, Pequim, Paris, Tóquio, etc., que
são consideradas as “capitais” do Mundo, iriam ficar em ruínas e que nunca mais
seriam habitadas. Aparentemente, seria difícil de se realizar, principalmente
lá, no passado, pois os antigos, quando tinham as suas cidades destruídas,
costumavam reconstruí-las.
Apesar
disso, sabemos que as duas coisas se tornaram realidade.
Desenho de Babilônia, no seu auge, com Nabucodonosor II
Além de Babilônia ter sido
conquistada por Ciro, bem mais tarde, depois do primeiro século
cristão, também ficou em "ruínas e nunca mais foi
habitada", como mostra FOTO abaixo.
As RUÍNAS viraram “atração turística” e podem ser visitadas até hoje, no
IRAQUE.
Porém,
como em outros casos, os “críticos” não acreditam e distorcem os fatos.
Acham
que as PROFECIAS “são história disfarçada”, que foram escritas DEPOIS dos fatos
terem acontecido. (Veja o
"post" LUCAS
escreveu)
Para
“provar”, dizem que este livro foi escrito, pelo menos, por três escritores, em
três épocas diferentes e que o próprio Isaías escrevera apenas, os seus
capítulos INICIAIS.
Embora
NÃO concordem entre eles mesmos, dizem que o primeiro escritor foi o autor do
capítulo 1° ao 20 (ou 40); que o segundo escreveu do 20 ao 40 (ou do 40 ao 56)
e que o terceiro escreveu daí até o fim (capítulo 66).
Na
realidade, com essa DIVISÃO que fazem, ajustam a história como
lhes convêm, considerando que se Isaías escrevera, apenas, os capítulos
iniciais, do 1° ao 20 ou, no máximo, até o 40, não poderia ter previsto o
surgimento de Ciro e nem a sua conquista de Babilônia, pois esses relatos
começam nos capítulos 41, 44 e 45.
Assim,
repetindo, como dizem que ele escrevera, apenas, os capítulos iniciais, no
máximo até o 40, e como o relato sobre Ciro começa do capítulo 41 em diante,
isso mostra, segundo eles, que essas partes foram “acrescentadas”, ou
escritas por outros, após o acontecido.
Entretanto,
quando fala sobre isso, Isaías diz que não é ele, mas JHVH quem tem o poder de
prever os acontecimentos e, como prova, mostra aquilo que ainda iria
ocorrer (Isaías 46:9-11).
Ora,
se um escritor “esperto” acrescentasse a história de Ciro no livro, a nação
toda de Israel saberia, pois tanto os sacerdotes como o povo conheciam a
profecia. E sabendo que aquilo fora acrescentado, perceberiam que Deus não
previra coisa nenhuma, tendo em vista ter sido uma fraude.
Sendo
assim, NÃO acreditariam mais nos seus profetas.
Contudo,
continuaram acreditando, não só em Isaías como em todos os outros, tanto que
esperavam um “Messias” (ou Cristo) descendente do Rei Davi, que os libertaria.
Aliás,
isso mostra que mesmo que Isaías tivesse sido escrito no tempo de Ciro (530
AEC), como querem crer, ainda assim teria relatado uma profecia, porque
mencionou, também, os atos que o Cristo faria, que só se realizariam séculos
depois (Veja o
"post" Tempo da
escrita).
E
mesmo que Isaías tivesse escrito apenas os capítulos INICIAIS, também teria
relatado outra profecia histórica, pois no capítulo 13 (treze), ou seja, no
início, portanto, é declarado que Babilônia ficaria em “ruínas e não mais seria
habitada”.
Quando
foi que Babilônia ficou desabitada?
Ora, é
sabido que, até a conquista de Ciro, em 539 a.C., ela era muito habitada. Uns
duzentos anos depois continuava habitada, considerando que o grego ALEXANDRE
MAGNO quis fazer dela a sua cidade capital.
A
História diz que até o primeiro século da Era Cristã ainda funcionava, por lá,
um templo religioso deles, o que indicaria que, pelo menos até esse tempo, ela
ainda era HABITADA.
Pedro viveu em Babilônia ou em Roma?
Como
visto, a História mostra uma cidade de Babilônia habitada no primeiro
século cristão.
E a
Bíblia mostra também que, pelo menos até meados do 1º século EC, ela ainda era
habitada, porque havia uma grande colônia de judeus em Babilônia, tanto que o
apóstolo PEDRO viveu lá, conforme diz no final de sua primeira carta ou
epístola (1 Pedro 5:13).
Diante
disso, os críticos dizem que Pedro “não viveu na cidade”.
Na
realidade, dizem, “Pedro escreveu de ROMA, mas disse que escrevia de Babilônia,
porque Roma iria fazer o mesmo que Babilônia já fizera”, ou seja, que Roma iria
destruir, também, o Templo e Jerusalém.
Contudo,
nessa ocasião, Pedro não sabia que Roma destruiria Jerusalém, pois segundo a
tradição morreria antes disso acontecer (antes do ano 70 da Era Comum). Ele só
sabia que Jerusalém seria destruída pela profecia de Jesus (Mateus 24 – Marcos
13 e Lucas 21).
Porém,
aí, Roma NÃO é mencionada.
Portanto,
se Pedro escreveu a sua carta antes daquela destruição, a troca do nome de
Babilônia por “Roma” já seria uma profecia nessa interpretação que fazem, pois
dizem que “Roma IRIA agir (no futuro) como a antiga Babilônia agira”.
Mas se
disserem que ele a escreveu depois, como vivia em BABILÔNIA e como escreveu de
lá, isso mostra que essa cidade ainda era habitada, depois do ano 70, que foi
quando destruíram o Templo e Jerusalém.
Dessa
forma, os críticos ficam sem saída.
Como
visto, se disserem que Pedro escreveu a sua carta antes do ano 70, trocando os
nomes das cidades, já admitem que ele fez uma profecia.
Mas se
disserem que ele a escreveu depois do ano 70, a partir de Babilônia, admitem
que essa cidade ainda era habitada, até essa época. Assim, só lhes resta
“trocar” o nome dessas cidades, dizendo que a Babilônia citada por Pedro era,
na realidade, a cidade de Roma.
Eles
querem crer, com isso, que no 1º século EC Babilônia já estava desabitada há
muito tempo e que escreveram que ela ficaria “em ruínas”, DEPOIS que já a
tinham visto assim.
Por
outro lado, o apóstolo PAULO, que viveu em Roma, quando escreve para lá, se
dirige “aos que estão em Roma”.
Essa
sua carta ficou conhecida, depois da destruição de Jerusalém, como “aos
romanos” e não como “aos babilônios”.
Mais
tarde, quando chega para julgamento, Lucas diz que chegaram “a Roma” e não a
Babilônia (Romanos 1:7 e Atos 28:16). E quando escreve, de lá, o escritor de
Hebreus diz que os “da ITÁLIA” (e não os de Babilônia) mandam os
cumprimentos.
Portanto, isso fica bem diferenciado. Roma é Roma e Babilônia
é Babilônia.
Rolos do Mar Morto
A
partir de 1947, foram descobertos os "rolos do Mar Morto" em Qumran,
em Israel.
Entre
esses manuscritos antigos, encontraram um inteiro livro de Isaías.
Cavernas de Qumran, Israel, onde foram achados os “rolos do Mar Morto”
No
entanto, NÃO foram achados três rolos ou três divisões, mas apenas UM (ou uma),
com a inteira sequência que se conhece hoje, do princípio ao fim (capítulos 1°
ao 66), o que indica que o mesmo teve uma só autoria.
Inclusive,
a “última linha do capítulo 39 (trinta e nove)” fica imediatamente ANTERIOR à
“linha do capítulo 40 ( quarenta)”, escritas na MESMA sequencia, o que mostra
que NÃO houve interrupção nenhuma nem MUDANÇA de autor naquele trecho (como os
“críticos” dizem).
Em
2015, isso pode ser VERIFICADO até “on line”, pois os “rolos” foram
digitalizados e podem ser vistos no computador, por todos.
Clique
no “site” abaixo, para vê-los:
O “site” está em Inglês, MAS, para se
ver os “rolos”, basta CLICAR em “scroll Isaiah”.
Abaixo, no “pé do rolo”, existe
um “retângulo” com “duas setinhas”, para movimentá-lo para a esquerda e
direita.
Clicando-se nelas, vê-se cada “página”
do rolo, que foi escrito em Hebraico (foram
achados também alguns manuscritos em Aramaico).
Dá para se ver que os CAPÍTULOS 39 e
40 estão unidos, em sequência, contrariando o que os
"críticos" diziam, que DOIS autores haviam escrito essa parte.
NÃO poderia ser diferente, pois Jesus
e seus apóstolos fizeram muitas CITAÇÕES desse livro, do início ao fim, mas
NUNCA mencionaram quaisquer divisões que ele tivesse.
Tanto assim que a primeira leitura de
Cristo, na sinagoga, foi a de ISAÍAS.
Ele leu a parte que é conhecida,
hoje, como capítulo 61:1,2.
Em Lucas 4:18, mostra isso.
Vê-se facilmente que, nessa ocasião,
quando citou o capítulo 61, Jesus NÃO disse que estava lendo o "Isaías do
fim" (ou o terceiro Isaías como os críticos falam).
Em outro dia, Jesus citou Isaías 6:9,
conforme mostra Mateus 13:13,14. Contudo, ele não declarou que estava citando o
"Isaías do começo" (ou o primeiro Isaías dos críticos). Depois,
também citou Isaías 29:13, como Mateus 15:7,8 mostra. Aí também não disse que
estava citando o "Isaías do meio" (ou o segundo Isaías dos
críticos).
E assim por diante.
O fato é que quando Jesus ou os
apóstolos o citavam, falavam claramente que “Isaías profetizou...” ou que o
“profeta Isaías disse...” ou “no livro de Isaías...”, mostrando que o livro
fora escrito por uma só pessoa e que essa pessoa fora o
profeta Isaías. Inclusive, como já visto, esse livro fora usado por Esdras,
quando escrevia as suas Crônicas, por volta de 450 AEC, e Esdras também nada
disse sobre as supostas divisões do livro.
Com o achado daquele "rolo do
mar morto", comprovou-se, também, que as cópias bíblicas são fiéis, porque
aquele rolo, datado de 100 a 200 anos AEC, quando foi COMPARADO com outro,
feito em cerca do ano 800, que é cerca de MIL anos mais velho, quase não
apresentou diferenças, como o próprio WK fala no seu livro, na pág. 359.
Isso também CALA os que dizem que a
Bíblia foi ALTERADA, no Concílio de Niceia, feito em 325, pois os DOIS “rolos”,
ou os dois livros comparados, são praticamente IGUAIS, tanto o que foi feito
ANTES de Niceia (achado perto do Mar Morto), como o que foi feito DEPOIS de
Niceia (feito em cerca do ano 800).
E o gozado é que a datação, desse
rolo do Mar Morto de Isaías, foi feita por meio de radio carbônio (ou
C-14).
No entanto, para os críticos, as suas
DATAS são dignas de crédito. Esse método diz que o Isaías achado por lá é de
Antes da Era Comum (ou de Antes da Era Cristã). (WK fls. 322)
Assim, NÃO há como refutar a
profecia da “ruína de Babilônia”, porque ela ainda era habitada no tempo da
escrita daquele rolo (ou livro) achado no Mar Morto e naquele rolo estava
escrito que a cidade ainda IRIA ficar desabitada.
Falava de algo que ocorreria no
FUTURO, portanto.
Não há como refutar, também, as
profecias sobre os atos que o Cristo faria, porque aquele rolo havia sido
escrito antes, muito antes, dele aparecer na Terra (Veja Isaías
7:14 e Mateus 1:18-23 - Isaías 40:3 e Marcos 1:2,3 - Isaías 61:1,2 e Lucas
4:18-21 - Isaías 6:9,10 e Mateus 13:14,15 - Isaías 53:1 e João 12:37,38 - Isaías
53:7 e Mateus 27:12-14 - Isaías 50:6 e Mateus 26:67 - Isaías 53:9 e Mateus
27:57-60, etc., etc.).
Isso mostra que as profecias podem
demorar a se cumprir, mas que se cumprem nos mínimos detalhes, no seu tempo
devido.
No caso de Babilônia ficar desabitada
demorou mais de oitocentos anos, desde quando Isaías terminou de
escrevê-la, por volta de 730 AEC, até o seu cumprimento, nos primeiros CEM anos
da Era Cristã (ou da Era Comum), pelo menos.
Isso mostra que a Bíblia toda foi
realmente “INSPIRADA por Deus” (2 Timóteo 3:16) e/ou que os homens que a
escreveram foram ORIENTADOS por um Deus VIVO (2 Pedro 1:20,21), que “desde o
princípio conta o final” (Isaías 46:9-11) e que ACOMPANHA o desenvolvimento da
profecia, até que a mesma se cumpra, pois a “Sua palavra NÃO lhe
volta sem resultados”, como diz Isaías 55:11.
Veja também o que Isaías disse sobre o FORMATO da Terra, em Terra redonda.
Veja também o que Isaías disse sobre o FORMATO da Terra, em Terra redonda.
CRÉDITOS: Fotos e desenhos postados na Internet
CONHECIMENTO
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